Getting your Trinity Audio player ready...
Mostrando postagens com marcador Agenda Cultural. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agenda Cultural. Mostrar todas as postagens

Arte e qualidade de vida: Projeto oferece oficinas gratuitas de cerâmica para grupos de terceira idade

As aulas serão realizadas em espaços distribuídos pelas 10 Regionais de Curitiba e ministradas pelo ceramista, artesão e arte-educador Fábio Mazzon e pelo arte-educador e pedagogo Pietro Rosa.



Em Tupi Guarani o termo Tauá significa argila e foi este elemento natural dotado de tantas possibilidades que inspirou o projeto que tem como público alvo pessoas da terceira idade. Tauá – A Sabedoria das Mãos tem como proposta realizar, entre junho e outubro deste ano, 40 oficinas de cerâmica, todas gratuitas, distribuídas pelos 10 Núcleos Regionais de Curitiba. A expectativa é beneficiar cerca de 1.400 mil idosos com o projeto.


A iniciativa é do artesão, músico, arte-educador e ceramista Fabio Mazzon, que, desde 2004, produz peças de cerâmica, a partir de pesquisas sobre técnicas ancestrais de modelagem e decoração utilizadas por povos originais e indígenas brasileiros.


A expectativa do projeto, que é uma iniciativa do arte-educador e ceramista Fabio Mazzon, é beneficiar cerca de 1.400 mil idosos. 


De acordo com o ceramista, promover qualidade de vida é um dos principais objetivos do projeto. “Os trabalhos manuais ajudam a manter o corpo e a mente ativos. Mexer com a argila é terapêutico, pois ajuda a equilibrar as emoções, estimula a criatividade, a concentração e a imaginação”, declara.


Outro benefício do projeto é que ele promove a interação social. As oficinas são voltadas para grupos. “A ideia também é combater a solidão, o tédio e a baixa autoestima, sentimentos comuns nesta faixa etária”, diz Fabio.


Durante as sessões, com duração de 2 horas, os participantes confeccionam peças com argila a partir de técnicas ancestrais, como o acordelado, por exemplo, utilizadas pela maioria das comunidades indígenas. Cada participante confeccionará sua própria peça e ao término da oficina poderá levar para casa o que produziu.


Além da prática, a oficina também aborda, por meio de conversas, aspectos históricos e culturais a respeito da utilização da cerâmica, desde a antiguidade até a atualidade. E, ainda, a valorização do idoso entre os povos indígenas e o papel e desempenho que exercem na atual sociedade. A ação inclui ainda uma exposição de peças de cerâmica indígenas entre outros objetos artesanais.


“Infelizmente, os indivíduos na terceira idade são desvalorizados e perdem seu espaço no mercado de trabalho, por isso nossa intenção é proporcionar com as oficinas um espaço cultural estimulante, inclusivo e diferenciado”, conta o artesão e pedagogo Pietro Rosa, também ministrante da oficina e que há anos desenvolve trabalhos com crianças, jovens e adultos, inclusive com necessidades especiais.


“Nunca é tarde para exercitar a sensibilidade que existe latente em cada indivíduo. O uso da arte como terapia ajuda a reconciliar conflitos emocionais, além de auxiliar na autopercepção, autoestima e no desenvolvimento do indivíduo”, declara.



Contrapartida Social

Além das 40 oficinas gratuitas, realizadas no cronograma oficial para o público da terceira idade de cada uma das 10 Regionais de Curitiba, o projeto "Tauá - A Sabedoria das Mãos" oferece como contrapartida social mais 10 oficinas gratuitas (até 350 participantes) para frequentadores dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Curitiba.


Herança indígena

No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios registrados na Ilha de Marajó, no Pará. A cerâmica marajoara tem sua origem na avançada cultura indígena que floresceu na Ilha. Estudos arqueológicos, contudo, indicam a presença de uma cerâmica mais simples, que ocorreu ainda na região amazônica por volta de 5.000 anos atrás.


A confecção de artefatos em argila é um aspecto presente na maioria das comunidades indígenas brasileiras. Em algumas comunidades a cerâmica é lisa, exclusivamente utilitária, em outras, além de utilitárias, encontram-se peças decorativas nas quais sobressaltam a beleza e variedade das formas, grafismos e pinturas, como é o caso das cerâmicas Marajoara, Tapajônica, Kadiwéu e Asurini. Onde for, a cerâmica mostra-se imbuída de cultura e extremo valor, acompanhando a história e o desenvolvimento da raça humana.


Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivo: Positivo


Sobre Fabio Mazzon – idealizador do projeto

Músico, Luthier, Ceramista, Arte Educador, Bacharel e Licenciado em Geografia, desde 1998 pesquisa manifestações musicais e se dedica a confecção e execução de diferentes instrumentos de percussão presentes nas Culturas Nacional e Mundial. 


Possui um trabalho específico de criação de instrumentos musicais de cerâmica, com inspiração e referências em diferentes culturas.


Há 25 anos participa como percussionista de diferentes grupos e espetáculos musicais e teatrais. Cria trilhas sonoras para projetos literários e realiza gravações em estúdio, já tendo participado como músico e arranjador de mais de 20 CDs. Integra o grupo Studium Musicae, que pesquisa e trabalha repertórios de música medieval e músicas tradicionais de diferentes países.

Empreende projetos culturais e desenvolve oficinas nas áreas da Música, Lutheria e Cerâmica.

Redes Sociais:

  • facebook.com/projetotaua
  • instagram.com/projetotaua

Contato:

  • Produção
  • Fabio Mazzon
  • fabiomazzon@yahoo.com.br
  • 41 99986-3030

Datas das próximas oficinas por Regionais


  • BAIRRO NOVO
  • 09/08
  • Local: CRAS Xapinhal
  • 12/08
  • Local: CRAS Umbará
  • 13/08
  • Local: CRAS Madre Tereza
  • 23/08
  • Local: CAPS (Rua Alameda Sagrado Coração, 771)
  • Horário: 14h30


  • PINHEIRINHO
  • 14/08
  • Local: Capela Santa Mônica (Rua Luciana Sammut Rosenthal, 41 - Novo Mundo)
  • Horário:14h
  • 16/08
  • Local: CRAS Novo Mundo (Avenida Brasília, 5931 - Novo Mundo)
  • Horário:14h
  • 30/08
  • Local: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Territorial Pinheirinho
  • Horário:10h


  • BOQUEIRÃO
  • 19/08
  • Local: Centro POP
  • 26/08
  • Local: CAPS Boqueirão
  • Horário: 10h
  • 28/08
  • Local: CEL Menonitas
  • Horário: 9h
  • 02/09
  • Local: CATI


  • CIC
  • 21/08
  • Local: ONG Minha Vida Mudou


  • MATRIZ
  • 04/09
  • Local: Centro POP Solidariedade (Rua Eng. Rebouças, 875 - Jardim Botânico)
  • Horário: 9h
  • 06/09
  • Local: CAPS (Rua Ilha de Granada, 36 - Jardim Social)
  • Horário: 14h
  • 11/09
  • Local: CRAS Matriz (Rua Monsenhor Celso, 35, Centro)
  • Horário: 9h e 14h
  • 17/09
  • Local: CRAS Torres (Vila Torres Rua Alquilino Orestes Baglioli, 120 – Prado Velho)
  • Horário: 14h

 

  • PORTÃO/PINHEIRINHO
  • 05/09
  • Local:  Igreja Batista Independente (Av: Frederico Lambertucci,786)
  • Horário: 14h
  • 13/09
  • Local: CATI Água verde
  • 19/09
  • Local: CAPS Portão (Rua: Nunes Machado,1796)
  • Horário: manhã

 

  • TATUQUARA
  • 25/09
  • Local: CRAS CAXIMBA (Estrada Delegado Bruno de Almeida, 8280)
  • Horário: 14h
  • 26/09
  • Local: CRAS DOM BOSCO (Rua Júlio Pereira Sobrinho, 102)





Companhia de dança internacional chega a Curitiba com a turnê Parsons Dance

Companhia, do celebrado coreógrafo David Parsons, se apresenta no Teatro Guaíra; ingressos à venda pelo Disk Ingressos



Gênio das artes coreográficas e apaixonado pela dança e pelo Brasil, David Parsons está de volta ao país após um hiato de 16 anos. Para marcar seu retorno aos palcos brasileiros, ele apresentará um espetáculo que reúne seis diferentes peças – desde dois de seus maiores clássicos até três coreografias inéditas no Brasil. O público também poderá conferir 'Nascimento', peça criada por Parsons para celebrar o Brasil e a arte do gênio Milton Nascimento. Em Curitiba, a companhia se apresenta no dia 20 de agosto, no Teatro Guaíra, às 21h. Os ingressos estão à venda, pelo Disk Ingressos, a partir de R$ 100.


Apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Bradesco Seguros, com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a turnê da Parsons Dance é uma realização da DELLARTE, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal - União e Reconstrução.

Além de Curitiba, acontecem apresentações em São Paulo, no Teatro Bradesco, nos dias 14 e 15 de agosto, e Rio de Janeiro (Cidade das Artes), nos dias 24 e 25 de agosto.

Nos últimos 39 anos, o coreógrafo David Parsons tem feito seu público rir e chorar com sua companhia de dança. A principal razão pela qual a Parsons Dance, sediada em Nova York, tem conseguido fazer isso é o amor do coreógrafo pela vida. “Sou um coreógrafo que gosta de se conectar com as pessoas”, diz Parsons, ex-membro da mundialmente renomada Paul Taylor Dance Company. “Uma das coisas que aprendi com Paul Taylor é que a humanidade é imensa. Há muito a fazer, e gosto de olhar para a dança de diferentes maneiras.”

A Parsons Dance é conhecida por sua incrível fisicalidade e virtuosidade. “Gosto de levar o público por uma experiência emocional e criar impressões que ninguém jamais esquece", completa o coreógrafo.

A genialidade e a visão única de Parsons, saudado pelo New York Times como “um dos grandes impulsionadores da dança moderna”, e o trabalho enérgico e atlético desenvolvido em mais de 75 obras que fazem parte de seu repertório, garantiram à companhia um lugar de destaque no panorama da dança mundial. A Parsons Dance já se apresentou nos cinco continentes e em 445 cidades de 30 países.

Em um espetáculo que mistura o clássico e o moderno, flertando com o pop, o público irá assistir a duas obras marcantes de seu repertório: “Wolfgang”, coreografada por Parsons para a Sinfonia nº 25 em sol menor de Mozart, mas com uma energia emocionante e moderna, e “Caught”, considerada uma das mais emblemáticas peças da companhia.

Além dessas, três coreografias serão apresentadas pela primeira vez no Brasil: “Balance of Power”, uma dança eminentemente percussiva, de 2020, já considerada um dos solos mais icônicos da Parsons Dance; “The Shape of Us”, um número com passos desafiadores onde Parsons explora a conexão com a música da banda experimental Son Lux; e “JUKE”, uma peça vibrante do coreógrafo Jamar Roberts, um veterano do Alvin Ailey American Dance Theater, criada com a música de Miles Davis.


A turnê brasileira também inclui “Nascimento”, a maior do espetáculo e a mais emblemática para o público brasileiro, por ser uma homenagem ao país, criada sobre uma música de nosso Milton Nascimento. Quando criou a coreografia, que já foi apresentada em todo o mundo, Parsons explicou que ela refletia as sensações de um norte-americano sobre o que viu no Brasil: “um pouco dos ritmos e cores da música e do povo brasileiro”, definiu ele.

AS COREOGRAFIAS

WOLFGANG

(18 min)

Coreografada em 2005, a peça de abertura, “Wolfgang”, sempre surpreende os fãs de longa data da companhia, com a música clássica e movimentos de balé tradicional para o elenco de seis dançarinos. A coreografia de David Parsons para a Sinfonia nº 25 em sol menor de Wolfgang Amadeus Mozart foi inicialmente criada no Aspen Santa Fe Ballet.

A fraseologia e o estilo de “Wolfgang” são bem adequados para uma companhia de balé, mas os dançarinos de Parsons executam os passos com vigor, determinação e intensidade, dando à peça uma energia emocionante e moderna. Os grandes levantamentos e a parceria inspirada em pas de deux ficam mais selvagens à medida que “Wolfgang” avança. Em uma seção, os três pares dividem o palco, com a iluminação intensa separando-o em terços, cada duo em sua própria coluna de luz.

Durante um crescendo, as mulheres voam do espaço iluminado para a escuridão e os braços de seus parceiros. Parsons e o designer de iluminação e cofundador da companhia, Howell Binkley, trabalham tão precisamente juntos que cada mulher é capturada no ar por um segundo antes de ser rapidamente retirada da vista, enquanto o homem que a sustenta permanece invisível para a plateia.

Em uma seção, os três pares dividem o palco, com a iluminação intensa dividindo o palco em terços, cada duo em sua própria coluna de luz. “Wolfgang” é uma colagem coreográfica típica com música selecionada de um único compositor, mas está em um nível coreográfico mais alto do que amálgamas semelhantes, dando ênfase a uma luz contemporânea para as composições atemporais de Mozart.


BALANCE OF POWER

Premiere no Brasil (5 min)

“Balance of Power”, coreografada por Parsons em 2020, já é um dos solos mais emblemáticos da Parsons Dance. É uma dança percussiva – não apenas na música criada, mas na execução do bailarino, que permanece dentro de um ponto circular no centro do palco, movendo incessantemente seu corpo ou partes individuais dele. Parece que tudo é um impulso, um estalo ou uma pose, mas não é o caso. Entre os pontos de exclamação percussivos e físicos, há um conjunto variado de movimentos que conecta tudo; uma melodia musculosa. É uma pequena peça que exige uma exibição soberba do bailarino.


O solista inicia a peça com uma parada de mão, que mantém por um bom tempo antes de se abaixar com o máximo controle. “Equilíbrio” é certamente a chave nesta obra, através da força e controle do dançarino, coordenando seus movimentos com cada batida do tambor.


A sensação é que o dançarino instiga a música, ou a música instiga o dançarino? Certamente a peça deixa essa questão para o público refletir à medida que a obra progride.


Musicalmente, é uma oportunidade rara para um músico – neste caso, Giancarlo de Trizio – estar no estúdio durante todo o tempo de desenvolvimento criativo e coreográfico, tornando “Balance of Power” uma obra ainda mais intrigante ao testemunhar o “equilíbrio de poder” entre músico, dançarino e coreógrafo.


THE SHAPE OF US

Premiere no Brasil (18 min)

Em “The Shape of Us", David Parsons explora uma jornada que vai da alienação à conexão com a música da banda experimental Son Lux. No início, os dançarinos cruzam o palco de propósito, caminhando com passos firmes; eles existem em bolhas, perdidos em seus próprios mundos. Seus movimentos aumentam até que dois dançarinos, com um pouco de drama, deslizam até parar no centro do palco.


À medida que exploram um ao outro, suas resistências começam a esvair-se, e seu crescente vínculo leva os outros a seguir o exemplo, enquanto se tocam com admiração e ternura — abraçando a beleza um do outro e seus laços comunitários.


A peça de Parsons é uma das mais bem-sucedidas estreias dos últimos anos, tanto coreograficamente quanto em sua execução. Os dançarinos demonstram estar completamente à vontade na coreografia, que, após todos esses anos, ainda é uma homenagem ao seu ex- mentor Paul Taylor, mas com um polimento e um estilo mais moderno.


Os artistas dominam passos desafiadores com facilidade, incluindo combinações que certamente seriam obstáculos para muitos dançarinos experientes. Segundo o New York Times, “É impressionante. O melhor de tudo é que, apesar de seu foco frontal, há um sentido de comunidade através da proximidade.”


JUKE

Premiere no Brasil (18 min)

“JUKE” é uma peça vibrante do coreógrafo Jamar Roberts, juntamente com danças de David Parsons e Penny Saunders. A combinação de Roberts com o jazz é um território da dança já conhecido e explorado. Roberts, um veterano do Alvin Ailey American Dance Theater, criou algumas de suas obras mais concisas e apaixonadas ao som do jazz, com movimentos voluptuosos, sejam eles afiados ou delicados, que fluem em ondas de notas musicais.


Nesta mais recente obra inspirada no jazz, Roberts faz os corpos dos dançarinos se dobrarem e ziguezaguearem com uma rapidez tremulante, enquanto exploram o significado de JUKE, ou “fingir um movimento” como nos esportes. Um por um, eles se esquivam, deslizam e superam a música “Spanish Key” do revolucionário álbum de Miles Davis de 1970, Bitches Brew, com suas influências de rock e funk. Os dançarinos, torcendo e girando — às vezes ágeis como pugilistas — preenchem o palco como pinceladas, algumas arrebatadoras e outras incisivas.


O som pulsante se mescla de maneira surpreendente com os gestos vibrantes de Roberts: cotovelos se projetam, quadris giram, os braços incendeiam o ar como fósforos. Os figurinos, de Christine Darch, homenageiam a época do lançamento do álbum de Davis: os dançarinos vestem calças e tops adornados com franjas, em roxos e vermelhos brilhantes que se destacam na iluminação sombria de Christopher Chambers.


CAUGHT

(6 min)

Em “Caught”, o uso de luzes estroboscópicas dá a impressão de que um dançarino solo está voando pelo ar. Criada inicialmente por Parsons em 1982, a peça não perdeu nada de sua engenhosidade ou brilhantismo ao longo do tempo, continuando a impressionar plateias ao redor do mundo.


A coreografia captura simplesmente um dançarino solitário isolado dentro de cúpulas sequenciais de luz. O conceito de mover-se de uma fonte de luz aparentemente de forma invisível para outra é ampliado ao fazê-lo mover-se de uma fonte de luz estroboscópica para outra, capturado no meio do movimento ou aparentemente se teletransportando magicamente de um momento iluminado para o próximo.


Ao coreografar “Caught”, Parsons inventou uma nova maneira de um dançarino voar usando um dispositivo remoto e luzes estroboscópicas. O solista começa de forma meditativa em um círculo de luz, crescendo para uma sequência explosiva de 100 saltos em um palco escuro, onde é aparentemente capturado no ar. Com música de Robert Fripp, os saltos e aterrissagens incríveis e as representações audaciosas de caminhar sobre a água e o ar são absolutamente fascinantes por sua fisicalidade insondável.


NASCIMENTO

(19 min)

“Nascimento” é uma peça muito fluida e divertida, com sabor brasileiro, criada sobre a música composta por Milton Nascimento — um presente dele para a Parsons Dance — e uma celebração dos ritmos e cores da música e do povo brasileiro, segundo o coreógrafo.


Aplaudida mundialmente, a obra começa em um palco vazio com um fundo de cortina laranja, onde dois dançarinos iniciam um tête-à-tête, uma parceria sensual, acompanhados por vocais e acordes de guitarra vibrantes como fundo musical. Outros dançarinos se juntam, preenchendo o espaço, enquanto executam uma coreografia repleta de piruetas.


Formando diversas parcerias e círculos, trocando entre casais ou formando trios, eles vestem roupas em várias cores pastéis, contrastando com a mudança de cores da cortina. A peça é uma celebração do amor, uma reunião alegre de pessoas celebrando a vida, a proximidade e o compartilhar novamente.


Os ritmos da composição de Milton Nascimento evocam drinks com guarda-chuvinhas e praias de areia. O elenco impecavelmente limpo de oito pessoas, com silhuetas dos anos 1950, salta alegremente, com os braços flexionados em um motivo de celebração. Em um momento de clímax, como uma equipe de líderes de torcida, o grupo lança uma dançarina incrivelmente alta no ar.


O vocabulário coreográfico de Parsons encanta em “Nascimento”, com a verticalidade e a força definindo seu estilo, onde a gravidade é uma preocupação particular. Ao contrário do balé, que desafia a gravidade com saltos elevados e explosivos, Parsons aqui explora o inevitável. Os saltos são cortados e avançam em vez de atingir o ápice, enquanto as aterragens são quase invisíveis e impulsionam a próxima façanha


Parsons Dance

Fundada em 1985 pelo aclamado dançarino David Parsons e pelo designer de iluminação Howell Binkley, vencedor do Tony Award por seus designs de iluminação em Jersey Boys (2006) e Hamilton (2016), a PARSONS DANCE é considerada uma das principais companhias de dança contemporânea de todo o mundo.


David Parsons teve uma carreira notável, inovando e desenvolvendo a destreza física e a habilidade técnica na dança moderna. Tendo passado seus primeiros anos treinando como ginasta e lutador, os talentos atléticos de Parsons já haviam surgido. Sua mãe o matriculou em aulas de dança de verão aos nove anos e, aos 17, ele estava a caminho de Nova York para estudar na The Ailey School, onde recebeu uma bolsa de estudos.


Em Nova York, Parsons foi aprendiz do celebrado dançarino/coreógrafo Paul Taylor, antes de ingressar na Paul Taylor Dance Company como dançarino principal. Ele passou a se tornar artista convidado do New York City Ballet, passando seus verões em turnê com MOMIX e se apresentando para Mark Morris e Mikhail Baryshnikov nas primeiras turnês do White Oak Dance Project.


Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros, considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento e do convívio social. Neste sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos na área de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas, destacam-se os musicais “Bibi -Uma Vida em Musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70´Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da exposição “Mickey 90 Anos”.


Sobre a Dellarte

Uma das maiores produtoras de soluções e eventos culturais do país, atuando na área da música clássica, jazz e artes performáticas há 40 anos, a Dellarte já realizou mais de 1.500 apresentações para mais de 3 milhões de pessoas, trazendo para o Brasil o que há de mais emocionante no cenário cultural ao redor do mundo.


John Malkovich, Jessye Norman, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, José Carreras, Montserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, Kathleen Battle, Balé do Teatro Bolshoi, New York City Ballet, Balé do Teatro Mariinsky – Kirov, Ballet da Ópera Nacional de Paris, MOMIX Dance Theatre, Martha Argerich e Nelson Freire, Mstislav Rostropovich, Evgeny Kissin, Lang Lang, Yuja Wang, Itzhak Perlman, Joshua Bell, Yo- Yo Ma, City of Birmingham Symphony Orchestra com Sir Simon Rattle, New York Philharmonic com Kurt Masur, Royal Philharmonic Orchestra, Filarmônica de Viena, Companhia Antonio Gades, Cia Joaquim Cortez, Ballet do Teatro Scala de Milão, Kamasi Washington, Bobby McFerrin, Keith Jarrett, Paco de Lucía e Chick Corea são alguns dos nomes que já se apresentaram no Brasil pelas mãos da Dellarte.


SERVIÇO – PARSONS DANCE em Curitiba

  • Data: 20 de agosto de 2024 (terça-feira)
  • Local: Teatro Guaíra (Rua Conselheiro Laurindo 175  - Centro)
  • Horário: abertura da casa às 20h e show às 21h
  • Ingressos: os ingressos variam de R$ 100,00 a R$ 200,00, de acordo com o setor e modalidade escolhidos
  • Vendas: Disk Ingressos (http://diskingressos.com.br/)
  • Pontos de Vendas:
  • Shopping Mueller: de segunda a sexta, das 10h às 22h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h
  • Teatro Positivo: de segunda a sexta, das 11h às 15h e das 16h10 às 20h. Sábado das 17h às 21h. Domingo somente em dias de espetáculos
  • Teatro Fernanda Montenegro: de segunda a sexta, das 10h às 14h e das 15h10 às 18h. Sábado das 12h às 16h e das 17h10 às 20h

  • Call-center:
  • (41) 3315-0808 - de segunda a sexta, das 9h às 22h, e aos domingos, das 9h às 18h
  • Classificação: 10 anos
  • Realização: DELLARTE

Monges Trazem Artes Místicas do Tibet a Curitiba


Monges Tibetanos em vestes e instrumentos tradicionais, em frente a uma Mandala de Areia


Entre 15 a 20 de Agosto Curitiba receberá cinco monges tibetanos do famoso Mosteiro Drepung Loseling, da Índia, que estarão em turnê pelo Brasil. Especializados nos cânticos sacros multifônicos do Tibet, eles vão fazer apresentações públicas com cantos e mantras do Tibet, assim como vão construir uma tradicional Mandala Tibetana colorida, em areia, que é um símbolo da iluminação da mente. Durante esse processo da construção da Mandala, vão oferecer ainda um retiro espiritual para budistas e não-budistas.

O evento, que conta com o apoio de Sua Santidade o XIV Dalai Lama, é uma iniciativa do Centro de Estudos Budistas Bodisatva e da Tibet House Brasil e faz parte da Turnê das Artes Místicas Tibetanas, que está rodando o mundo e vai passar pelo Paraná e São Paulo.

Segundo o presidente da sede rural do Centro de Estudos Budistas Bodisatva de Curitiba, Bruno Davanzo, “a visita desses monges ao Brasil será uma oportunidade única para vivenciar práticas que têm sido apreciadas pelo mundo afora e que estão entre as mais antigas e sagradas do mundo. Esta celebração busca não só manter viva a tradição cultural tibetana, mas também promover a paz mundial.” 

Todos os cinco monges que virão a Curitiba detêm o grau de “Geshe” na tradição tibetana, ou seja, são Doutores em Filosofia Budista e especializados na rara técnica do canto sacro do Tibet, além de performar instrumentos ritualísticos tradicionais dos mosteiros tibetanos. “Trata-se de uma tradição que se manteve muito restrita por séculos, eminentemente para fins ritualísticos e místicos, e que agora está, pela bondade de Sua Santidade o Dalai lama, sendo apresentada ao mundo”, complementa Bruno.

A programação dos monges começará na próxima quinta-feira, dia 15/08, com uma palestra presencial e apresentação pública de cantos místicos, que ocorrerá a partir das 19h:00 em Curitiba, no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná. Na ocasião haverá uma breve palestra sobre a filosofia budista tibetana e em seguida os cantos sacros, com os instrumentos tradicionais. “Com trajes e instrumentos típicos, eles proporcionarão uma experiência sonora e visual únicas, num raro momento que propicia a meditação e reflexões para alcançar um estado de profunda paz”, afirma Bruno Davanzo.  Esta apresentação tem como título “A Compaixão e a Paz como Base do Desenvolvimento Social”“Como esperamos um público expressivo, é importante que os interessados já garantam sua vaga fazendo a inscrição on-line antecipada”, alerta Bruno.

            Em seguida, a partir de sexta-feira, dia 16/08, as atividades continuarão na sede rural do Centro de Estudos Budistas Bodisatva, conhecido pelo nome “Sukhavati” (Terra Pura), uma ampla propriedade budista rural em Quatro Barras PR, a cerca de 30km de Curitiba. Ali, haverá a criação da Mandala de Areia pelos monges“Multicolorida, a criação da Mandala de Areia é um trabalho meticuloso, que pode chegar a 20 horas de dedicação e é de uma beleza indescritível.  Esta arte permite às pessoas uma reflexão sobre a impermanência de todas as coisas e situações”, explica Bruno Davanzo.



A construção da Mandala de Areia é uma técnica antiga e sagrada, guardada pelos monges do Tibet

A construção da Mandala irá de 16 a 18 de agosto, de sexta a domingo, e durante esse período há possibilidade das pessoas se hospedarem no Centro Budista de Quatro Barras, recebendo toda a energia da Mandala, dos cantos sacros e participar de meditação silenciosa e de meditação caminhada pela natureza. Bruno informa que “para quem não puder participar do evento completo, haverá a possibilidade de acompanhar por períodos avulsos (ex.: só um turno de confecção de Mandala, ou apenas uma das apresentações da noite). Nosso centro oferece estrutura para hospedagem e alimentação.” Da mesma forma que para a apresentação do dia 15, para o retiro espiritual da Mandala é preciso inscrição prévia e uma taxa sugerida de acesso.

            Finalmente, a turnê dos monges tibetanos terminará com outra apresentação pública em Curitiba, no domingo mesmo, dia 18, que tem como título: “Cantos Sagrados para a Paz e Cura”. Será na Capela Santa Maria Espaço Cultural, com início previsto às 19h mediante inscrição prévia. Os monges vão novamente performar cantos com instrumentos litúrgicos, só que agora voltados para a cura. “Todos os que precisam de harmonia estão convidados a vir”, conclui Bruno. 

SERVIÇO:

Para todas as atividades é necessário inscrição antecipada:

·         Para informações e inscrições sobre a palestra com cânticos sacros no dia 15/08, em Curitibahttps://cebb.org.br/palestra-e-arte-tibetana

 

·         Para informações e inscrições sobre a confecção da Mandala e retiro espiritual em Quatro Barras, de 16 a 18/08: https://cebb.org.br/mandala-de-areia-cebb-sukhavati

 

·         Para informações e inscrições sobre os Cantos Sagrados para Paz e Cura, em Curitiba, 20/08: https://cebb.org.br/cantos-sagrados-paz-cura/

Victor & Leo em Curitiba: show acontece sexta-feira (09)

 Apresentação acontece no Teatro Positivo; ingressos à venda


Foto: Divulgação

Victor & Leo
 marcaram uma geração da música brasileira. Mostraram poesia e uma sonoridade muito própria, o que, em pouco tempo, fez com que se tornassem ícones e conquistassem milhares de fãs. Depois de uma pausa de cinco anos, a dupla voltou aos palcos com o mesmo sentimento: entregar o melhor ao público. Nesta sexta-feira, 09 de agosto, será a vez de Curitiba receber a dupla. O show acontece no Teatro Positivo, às 21h15. Os ingressos já estão à venda, a partir de R$ 300, via Disk Ingressos. A produção local é da MCA Concerts.

Em 2018, Victor & Leo decidiram dar uma pausa na carreira. Desde então, os fãs da música sertaneja aguardavam o retorno dos irmãos aos palcos. Criteriosos, entendem ser este o melhor momento para isso acontecer: estão preparando um mega espetáculo, com um repertório formado por sucessos já consagrados pelo público e por seis novas canções.

Desde a decisão de retomar a carreira, os irmãos têm sido incansáveis ao dividirem o tempo entre os ensaios, novos arranjos e composições. Victor & Leo também estão à frente da gestão dessa nova turnê e de todas as decisões. Detalhistas, querem imprimir em cada aspecto do show a essência da dupla.

O extenso repertório de sucesso mescla o sertanejo raiz e romântico com o folk. Ao todo, são 14 CDs, 5 DVDs, 2 Blu-rays e 2 DVDs documentários. A dupla celebrou 7 indicações ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja; venceram em 2013, com “Ao Vivo em Floripa”.

SERVIÇO – Victor e Leo em Curitiba

  • Data: 09 de agosto de 2024 (sexta-feira)
  • Local: Teatro Positivo (Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido)
  • Horário: abertura da casa às 20h e show às 21h15
  • Ingressos: os ingressos variam de R$ 300,00 a R$ 900,00, de acordo com o setor e modalidade escolhidos
  • Vendas: Disk Ingressos (diskingressos.com.br)

Pontos de Vendas: 

  • Shopping Mueller: de segunda a sexta, das 10h às 22h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h
  • Teatro Positivo: de segunda a sexta, das 11h às 15h e das 16h10 às 20h. Sábado das 17h às 21h. Domingo somente em dias de espetáculos
  • Teatro Fernanda Montenegro: de segunda a sexta, das 10h às 14h e das 15h10 às 18h. Sábado das 12h às 16h e das 17h10 às 20h
  • Call-center:
  • (41) 3315-0808 - de segunda a sexta, das 9h às 22h, e aos domingos, das 9h às 18
  • Classificação: 14 anos
  • Realização: MCA Concerts

 



Maestro alemão e violinista paranaense são destaques da Sinfônica do Paraná no domingo

Concerto no Guairão começa às 10h30. A Orquestra Sinfônica do Paraná recebe o maestro Raphael Haeger, de Berlim. No programa, obra do brasileiro João Guilherme Ripper e Robert Schumann. Violinista da casa, Ricardo Molter leva ao palco Poème, do francês Ernest Chausson.


Maestro alemão e violinista paranaense são destaque da Sinfônica do Paraná neste domingo. 
Foto: Monika Rittershaus

@AEN

Brasil e Alemanha se unem no maior palco do Teatro Guaíra. A Orquestra Sinfônica do Paraná recebe o maestro Raphael Haeger, de Berlim, para o tradicional concerto de domingo (4), às 10h30, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão).

O programa abre com "Rio São Francisco", do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e finaliza com composição do alemão Robert Schumann. Entre as obras, o solo do violinista da casa Ricardo Molter, paranaense de Toledo, vai levar ao palco "Poème", do francês Ernest Chausson. Para apreciar, ingressos a preços populares: R$ 10,00 e R$ 20,00.

O maestro Raphael Haeger já se apresentou outras vezes com a Sinfônica do Paraná no mesmo auditório. “Faz uns sete anos que a gente se conhece. É uma volta pra casa, é brincar como criança. Já estou em casa aqui, quase, quase”, diz ele, em português.

Haeger brinca que trouxe da Alemanha uma peça de 1841. “Eu trouxe do meu país uma grande sinfonia de Schumann. Originalmente era a segunda sinfonia, mas virou a quarta. É uma invenção, uma obra muito importante na história da música, que era muito pra frente, muito moderna na época. Vai ser um concerto com um grande espírito”, detalha o maestro.

O violinista Ricardo Molter é spalla da Orquestra Sinfônica do Paraná – o elo entre o maestro e os músicos. “Vai ser um prazer enorme poder solar com a minha orquestra aqui, onde eu toco sempre e ainda com o nosso grande amigo já, o maestro Raphael”, diz Molter.

Para ele, a obra "Poème" é destaque por conter diversas emoções diferentes. “Eu vou tocar o poema do compositor francês Ernest Chausson, peça do final do século XIX, que tem momentos muito introspectivos e eu toco bem baixinho, bem suave, e seguem momentos dramáticos em que se explode fortíssimo, Vai ser muito bonito”, conclui.

HISTÓRICO – Desde o dia 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná vem construindo uma história de talento e dedicação à música com um belíssimo histórico com mais de 50 maestros convidados e de 200 solistas, de diversos lugares do Brasil e do mundo. O repertório conta com cerca de 900 obras catalogadas de mais de 250 compositores, destacando os autores brasileiros Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e os paranaenses Henrique Morozowicz e Augusto Stresser.

Com uma notável capacidade de se adaptar a diferentes estilos, desde os clássicos até os românticos e contemporâneos, o currículo já ultrapassa mil apresentações dentro e fora do Paraná, com montagens de importantes óperas, balés, primeiras audições mundiais, sul-americanas e brasileiras.

  • Serviço:
  • Data: domingo (4 de agosto)
  • Horário: 10h30
  • Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão
  • Tempo de duração do espetáculo: 1h30
  • Classificação: 7 anos
  • Maestro: Raphael Haeger 
  • Solista: Ricardo Molter (violino)
  • Programa: 
  • João Guilherme Ripper: “Rio São Francisco” – Imagem Sinfônica
  • Ernest Chausson: Poème - Solista: Ricardo Molter (violino)
  • Schumann: Sinfonia 4 em ré menor, op. 120 
  • Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
  • Vendas na bilheteria do Teatro Guaíra ou no site DeuBalada.com

Agenda cultural tem espetáculo “Contraponto”, show da Banda da PM e atividades no MUPA

 “Contraponto” é o espetáculo de dança no palco do Guairão, onde também acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica com convidados muito especiais. Há novidades no museus e na Biblioteca Pública do Paraná. A agenda cultural é publicada toda sexta-feira na Agência Estadual de Notícias.


Na foto, Castelo. 
Foto: Fernando Barkidom/CCTG

@AEN

As atrações da semana nos espaços culturais do Estado vão propiciar momentos de emoção, entretenimento com música, dança, além de oficinas de poesia e literatura e outras atividades voltadas à aprendizagem.

O espetáculo “Contraponto”, do Balé Teatro Guaíra, sobe ao palco do Guairão antes de partir para uma temporada na Dinamarca. O universo interior é o elo entre as duas coreografias: “Castelo” e "Anima". No mesmo palco, a Orquestra Sinfônica do Paraná convida o maestro alemão Raphael Haeger e o solista Ricardo Molter para apresentar obras dos compositores João Guilherme Ripper, Ernest Chausson e Robert Schumann. Outra atração é o show "Nós Fazemos a Diferença!", da Banda da PM.

As atividades da Biblioteca Pública do Paraná seguem com a Roda de Leitura 60+, enquanto o projeto Ler Junto inicia uma nova temporada com leituras guiadas de clássicos da literatura. A Oficina Permanente de Poesia acontece toda quinta-feira com aulas práticas de produção poética e o projeto Leituras Urbanas realiza oficinas de criação literária com Alexandre Gil França.

O Museu Paranaense (MUPA) continua com o programa “Corpos, Indícios – Matrizes, Espécies”, incluindo a oficina de autômatos “Corpo-máquina: um paralelo entre a robótica e a anatomia humana”, além de iniciar a exibição do filme “O Peixe”, de Jonathas de Andrade, e promover o bate-papo “Corpos em cena – educação, comunicação e imaginário”.

No Museu Oscar Niemeyer (MON), a exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras” está em seus últimos dias, e o programa Arte para Maiores apresenta encontros temáticos sobre a obra de Efrain Almeida para maiores de 60 anos. Para o público de todas as idades, a oficina “Relevos em Papel” oferece uma atividade criativa inspirada na mostra “Antes e agora, longe e aqui dentro”.

Confira a programação:

Biblioteca Pública do Paraná (BPP) 

Jornal Cândido – A 152ª edição do periódico online já está disponível, com uma reportagem especial sobre Cassandra Rios, considerada a escritora mais perseguida pela censura no Brasil, antes mesmo do período da Ditadura Militar, por suas narrativas diretas, ousadas, livres, populares e eróticas. A publicação também traz uma pensata de Carlitos Marinho sobre a poesia de Kendrick Lamar no álbum “To Pimp a Butterfly”; uma entrevista de Juliana Sehn com Ronie Rodrigues, que “destruiu” o livro "Harmada" (1993), de João Gilberto Noll, para criar uma nova obra; um ensaio fotográfico de Luiz Baltar sobre território, cultura e direito à cidade; e outros conteúdos inéditos.

ExposiçãoFranz Kafka: Vida, Obra e Metamorfoses – O ano de 2024 marca um século da morte do escritor. Alunos do curso de Letras da UFPR, com apoio da Embaixada da Áustria, realizam na BPP uma exposição de banners que remonta a trajetória de Kafka e seus textos, que, assim como sua obra mais famosa, sofreram uma “metamorfose” e se transformaram no último século, com adaptações em outras artes. A exposição permanece no Hall Térreo até o dia 17 de agosto e pode ser visitada das 8h30 às 20h em dias de semana e das 8h30 às 13h aos sábados.

Samba do Compositor Paranaense – Roda de samba na BPP, aberta ao público, todo o primeiro sábado do mês. O próximo encontro será neste fim de semana, dia 3, às 10h, no Hall Térreo.

Roda de Leitura 60+ – Encontros quinzenais voltados para o público acima de 60 anos, focados na leitura e discussão de obras da literatura mundial e de ciências que promovam a saúde socioemocional. É na segunda-feira, 5 de agosto, às 15h, na Sala de Reuniões do segundo andar. As inscrições estão encerradas.

Ler Junto, com Guilherme Shibata – Começa nesta segunda, dia 5, a nova temporada do projeto Ler Junto, com o professor Guilherme Shibata. Os encontros ocorrem todas as segundas-feiras, às 18h30, com leitura guiada e discussão com o público sobre os contos da literatura brasileira e mundial. O próximo texto, desta segunda, é “Mujique Marei”, de Dostoiévski, no Auditório da BPP.

Oficina Permanente de Poesia – Todas as quintas-feiras, das 18h às 19h45, é realizada a Oficina Permanente de Poesia. Coordenada pela escritora Lilia Souza, o evento acontece no Coworking, com capacidade para 40 pessoas. A atividade é aberta para todas as idades, sem necessidade de inscrição. Além dos estudos sobre grandes autores, modalidades poéticas e sessões de declamação, com a condução de membros da Academia Paranaense da Poesia e convidados da cena literária estadual, há aulas práticas para produção de poemas e reuniões sobre trovas. O próximo encontro acontece dia 8.

Leituras Urbanas – Entre os dias 6 e 9 de agosto, a BPP apresenta as oficinas de criação literária com Alexandre Gil França, parte do projeto Leituras Urbanas. As atividades serão realizadas na Sala de Reuniões, no 2º andar do prédio, das 8h30 às 11h30. É necessário realizar a inscrição: https://bit.ly/3LMORjq 

Minicurso sobre Carolina Nabuco na Imprensa – Realizado por Adriana Tulio Baggio, que é mestre em letras e doutora em comunicação e semiótica, o curso aborda a visão de Carolina Nabuco, a partir de textos publicados em jornais, sobre a industrialização e os efeitos da civilização moderna no Brasil da década de 30. A atividade acontece na próxima quinta-feira, dia 8, das 17h às 19h, no Auditório. Para emissão de certificado, é necessário preencher o formulário: http://bit.ly/4fqo36c 

Seção Infantil

Hora do Conto – Contação de histórias para crianças, realizada pela Seção Infantil, de segunda a sexta-feira, em duas sessões, às 11h e às 15h. A partir desta segunda-feira, 1.º de agosto, o conto da semana é “Opa”, de Adilson Farias.

Oficina de Origami – Evento para crianças com Denise Krukoski, neste sábado, dia 3, às 10h. Não é necessário inscrição prévia. 


Seção Braille

Projeto Cine Inclusivo – Sessões de filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual e auditiva.

"Cores e Botas" - Classificação: Livre | Curta-metragem

"Fábulas das Três Avós" - Classificação: Livre | Média-metragem

"Remoto Controle Remoto" - Classificação: Livre | Curta-metragem

O agendamento do Cine Inclusivo é feito pelo telefone (41) 3221-4985.


Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Música de Câmara – Nesta quarta-feira (7), às 18h, o museu apresenta mais uma sessão de Música de Câmara, de repertório variado, com Davi Corrêa e Marcelo Farias na bateria; Lucas Pozzo e João Castro no baixo; Matheus Prudente e Pedro Ribeiro na guitarra; Fabio Souza e Samuel Moreira no trompete; e Juarez Neto no sax. A apresentação faz parte do projeto Tons Vizinhos – Quartas Musicais, parceria do MIS-PR com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que acontece toda quarta-feira. Entrada livre e gratuita.


A edição de agosto do Arte para Maiores, programa destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá como tema a exposição “O Jardim – Efrain Almeida”.
Foto: Eduardo Ortega

Museu Paranaense (MUPA)

O museu segue promovendo as atividades da programação do Programa Público “Corpos, Indícios – Matrizes, Espécies”, que investiga as linguagens transversais do corpo.

Autômatos – No sábado (3), às 10h, a oficina “Corpo-máquina: um paralelo entre a robótica e a anatomia humana” acontece com a montagem de uma mão-robô, uma introdução à robótica e a aplicação de fundamentos de mecânica, eletrônica e programação. Desenvolvida pelo Projeto de Extensão “O Projeto”, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a oficina cria um paralelo entre o corpo humano e o corpo artificial, por meio de uma visão de engenharia e desenvolvimento.

A atividade é gratuita, com a oferta de 20 vagas, com duração de cinco horas e destinada a maiores de 16 anos. Para participar, é necessário se inscrever por meio deste formulário. O resultado ficará exposto no museu durante o domingo (4).

"O Peixe" – A partir de terça (6), o filme “O Peixe” entra em exibição e fica em cartaz até o dia 24 de agosto. A obra audiovisual do alagoano Jonathas de Andrade aborda uma vila de pescadores e seu ritual de abraçar os peixes logo após a pesca. O gesto afetuoso que acompanha a passagem para a morte atesta uma relação entre espécies pautada na força, violência e dominação. No dia 17, o artista estará presente em uma mesa de conversa junto aos educadores e pesquisadores Gleyce Kelly Heitor e Gabriel Coutinho Barbosa, que conectam a obra à reflexão sobre as populações pescadoras.

Bate-papo – Na quarta (7), às 19h, a mesa de conversa “Corpos em cena – educação, comunicação e imaginário” reúne Marynelma Camargo Garanhani, Ana Cristina Zimmermann e Marcus Aurélio Taborda de Oliveira abordar sobre como o corpo orgânico não está dissociado da mente. Nesta conversa, os pesquisadores convidados irão abordar os corpos para além da sua materialidade física, explorando facetas da consciência e seus desdobramentos, seja em um cenário de pesquisa ou ainda na prática cotidiana. Entrada livre e gratuita.


Museu Oscar Niemeyer (MON)

Últimos dias – O público tem até 4 de agosto para visitar a exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, que reúne o trabalho artístico de várias décadas de Elizabeth Jobim, uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas. A coletânea apresenta mais de cem obras com diversas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel, óleo sobre tela, tecido e óleo sobre linho costurado, carvão sobre papel e concreto pigmentado, madeira e granito.

Arte para Maiores – A edição de agosto do Arte para Maiores, programa destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá como tema a exposição “O Jardim – Efrain Almeida”, um convite ao público para explorar obras que representam diferentes períodos da vida de Efrain, reunindo afetividades e memórias do sertão do Ceará. Os encontros acontecerão nos dias 6 e 13 de agosto, das 14h às 17h, no Espaço de Oficinas. A participação é gratuita e idosos não pagam o ingresso. A inscrição antecipada é necessária e deve ser feita neste link.


Oficina – A atividade “Laboratório de Experiências: Relevos em Papel” acontecerá na quarta (7), em duas sessões: às 10h30 e às 14h30. Nessa atividade, o público poderá conhecer as diferentes texturas e formas da criação no papel. A inspiração foi a obra “Coleóptera”, do artista Willian Santos, que integra a mostra “Antes e agora, longe e aqui dentro”, em exibição na Sala 11. A oficina é recomendada para maiores de 3 anos. Menores de 14 anos precisam estar acompanhados de um adulto para participar.


Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC Paraná)

"Coletiva" – Já em cartaz, a mostra “Coletiva” reúne trabalhos de artistas que participaram da Sala Aberta, um projeto da instituição que nos últimos três meses recebeu a ocupação de nomes como Coletivo Brutas, Rimon Guimarães e Nicholas Steinmetz. Além de trabalhos desses artistas, “Coletiva” exibe obras de Izadora Figueiredo, Luiz Moreira e Akhan, que acompanharam e participaram dos processos como estudantes em suas diferentes fases e, agora, exibem seus trabalhos individualmente como artistas.

Oficina – Nesta quarta (7), das 14h30 às 16h, acontece a Quarta Pública com a Oficina de Desenho: Memória e Origem. Nesta oficina, os participantes serão convidados a explorar suas memórias familiares e refletir sobre suas origens para criar desenhos. Utilizando uma paleta de cores e formas abstratas, cada um poderá expressar emoções, adicionando detalhes que podem complementar as memórias originais. O ponto de encontro para essa oficina é na sala 09 do MAC no MON. Entrada gratuita.


Centro Cultural Teatro Guaíra

Guairão

"Contraponto" – O espetáculo do Balé Teatro Guaíra que estreou em 2023 e foi sucesso de público no Guairinha, agora estará no Guairão. O universo interior é o elo entre as duas coreografias de “Contraponto”: “Castelo”, assinado por Alessandro Sousa Pereira e “Anima – imensidão adentro”, de Alan Keller. A apresentação acontece de 1º a 03 de agosto, às 20h30. Ingressos a R$ 10 e R$ 20  na bilheteria do Teatro e neste link

Orquestra Sinfônica do Paraná convida Raphael Haeger e Ricardo Molter – Neste domingo (4), às 10h30, a Orquestra Sinfônica do Paraná apresenta obras dos compositores João Guilherme Ripper, Ernest Chausson e Robert Schumann. A regência é do maestro convidado Raphael Haeger, da Alemanha, com solo do violonista Ricardo Molter, spalla da casa. Ingressos a R$ 10 e R$ 20 na bilheteria do teatro e no site Deu Balada

Concerto de Aniversário da PMPR – De 5 a 7 de agosto, às 20h, a Polícia Militar do Paraná comemora seu aniversário com o concerto "Nós Fazemos a Diferença!", com a Banda Sinfônica da PMPR, conhecida informalmente como Banda de Música. Além de promover a cultura, o evento tem uma forte vertente social. A entrada do público será mediante a doação de 2 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições carentes.

"Clássicos do Sertanejo" – A Orquestra Cordas do Iguaçu traz uma experiência inesquecível para os amantes da música sertaneja. O espetáculo “Clássicos do Sertanejo” celebra os grandes sucessos do gênero com uma interpretação única e emocionante. A apresentação é na próxima quinta (8), às 20h30. Link para adquirir os ingressos 

Guairinha

"E Vocês, Quem São?" – Estrelado por Samuel de Assis, a peça é um grito de liberdade de pessoas pretas ao questionar o lugar ocupado pelos brancos em uma sociedade desigual. O solo parte de alguns questionamentos recorrentes e debates atuais sobre raça e gênero, com um apanhado histórico do Brasil e, ainda, reflexão sobre Machado de Assis, um dos maiores autores negros brasileiros. Apresentações: dias 2 e 3 de agosto às 20h30, e 4 de agosto, às 19h. Link para adquirir os ingressos

Teatro José Maria Santos

"Bom Dia, Grupo!" – O espetáculo conta a história de Karen, uma mãe que acolhe o filho recém-divorciado e que, em uma de suas muitas conversas matinais pelo “zap”, cai em um golpe de sequestro. Mesmo com o filho ao lado, ela não consegue distinguir o que é real e o que é fake news. A produção, que aborda a maneira como utilizamos a tecnologia dos celulares em nosso dia a dia, é do grupo de teatro Antropofocus, que há 23 anos explora variadas vertentes do humor.

Apresentações de 1º a 4 e de 8 a 11; de quinta e sexta às 20h, sábado às 18h e 20h e domingo às 19h. Ingressos a R$ 40 no Disk Ingressos.


Endereços:

  • Museu do Expedicionário
  • R. Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba

  • Museu Oscar Niemeyer (MON)
  • Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
  • (41) 3350-4468 / 3350-4448

  • Museu Paranaense (MUPA)
  • Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba
  • (41) 3304-3300

  • Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
  • Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba
  • (41) 3232-9113

  • Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
  • Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba
  • (41) 3221-4951

  • Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
  • Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba
  • (41) 3222-8262

  • Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)
  • Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9
  • Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
  • (41) 3323-5328 / 3222-5172



  • Sala Adalice Araújo
  • Rua Ébano Pereira, 240 – Centro, Curitiba
  • Canal da Música – Grande Auditório
  • Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba
  • (41) 3331-7579

  • Casa Gomm
  • Rua Bruno Filgueira, 850 – Batel

  • Centro Cultural Teatro Guaíra
  • Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba

  • Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba

  • Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba
  • Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba.

©1999 | 2024 Jornal de Curitiba Network BrasilI ™
Uma publicação da Editora MR. Direitos reservados.