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Rebeca Andrade conquista a prata na final do salto nos Jogos de Paris

 Medalha de ouro ficou com a norte-americana Simone Biles



Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Vault Victory Ceremony - Bercy Arena, Paris, France - August 03, 2024. Silver medallist Rebeca Andrade of Brazil celebrates on the podium with her medal. Reuters/Hannah Mckay/Proibida reprodução. © REUTERS/Hannah Mckay/Proibida reprodução

@Agência Brasil

A brasileira Rebeca Andrade conquistou medalha de prata na final do salto da ginástica artística na Olimpíada de Paris 2024, na Arena Bercy. O ouro ficou com a norte-americana Simone Biles. As duas ginastas conseguiram cravar os dois saltos, obtendo as maiores médias na pontuação da modalidade. Biles ficou com 15.300 pontos, e Rebeca, com 14.966.


Na modalidade, cada competidora tem de fazer dois saltos de grupos diferentes. Ganha aquela que obtiver a maior média. O primeiro salto da brasileira foi o Cheng, que consiste em uma entrada de rodante, seguido de meia-volta e pirueta no ar. Rebeca cravou o salto, recebendo 15.100 pontos.


O segundo salto da brasileira foi o Amanar, conhecido também como Yurchenko com dupla pirueta e meia. Novamente bem executado, ele resultou em uma boa pontuação para Rebeca: 14.833. Com isso, a brasileira obteve uma pontuação média de 14.966 pontos, o que rendeu a prata – sua quinta medalha olímpica. Rebeca é a maior medalhista olímpica brasileira.


Simone Biles

O ouro foi para aquela que é apontada como a maior ginasta de todos os tempos: Simone Biles. A norte-americana mostrou a que veio já no primeira apresentação, ao executar um salto que leva seu nome, o Biles II, executado apenas por ela, entre as mulheres, e por muito poucos ginastas masculinos.


A entrada de costas seguida de mortal duplo é considerada o elemento mais difícil da ginástica feminina. O salto resultou no melhor resultado, entre todas apresentações: 15.700 pontos.


No segundo salto, Biles cravou novamente, executando o movimento Cheng, com entrada rodante seguida de meia-volta e pirueta e meia. Ele rendeu à ginasta 14.900 pontos. Com isso, a norte-americana obteve uma média de 15.300 pontos.


Rebeca e Biles se enfrentarão também nas finais da trave e do solo, na segunda-feira (5).


A medalha de bronze foi para outra atleta dos Estados Unidos: Jade Careu, que obteve, ao final, 14.466 pontos na média, após pontuar 14.733 no primeiro salto – também um Cheng –, e 14.200 no segundo salto, um Flick, que consiste em uma rotação completa do corpo ao redor de um eixo horizontal.


Rivalidade e admiração

Rebeca e Biles compartilham rivalidade e admiração, uma pela outra, com elogios públicos manifestados tanto nas redes sociais como durante entrevistas. Biles disse ver, na Rebeca, sua “maior competidora” e, reiteradamente, diz que tê-la como adversária é algo que a estimula.


Elas se enfrentaram recentemente em três ocasiões. Na fase classificatória, dia 28 de julho, a média das notas de Rebeca ficou em 14.683 pontos, enquanto a da Biles ficou em 15.300. Na final por equipes, Rebeca obteve 15.100, enquanto Biles marcou 14.900 pontos. Na final do individual geral, Rebeca fez novamente 15.100, enquanto Biles marcou 15.766 pontos.


O fato de fazer o salto após a adversária norte-americana representou vantagem para a brasileira na competição de hoje, uma vez que decidiria qual seria o salto já sabendo a pontuação necessária para obter a medalha de ouro.


O histórico de sucesso de Rebeca Andrade na ginástica é grande. Além do ouro olímpico em salto obtido nos Jogos de 2020, ela foi por duas vezes vice-campeã olímpica no individual geral (em 2020 e em 2024), medalha de bronze olímpica por equipes nos atuais Jogos Olímpicos; bicampeã mundial no salto (em 2021 e 2023) e campeã mundial individual geral de 2022.


Os feitos durante os Jogos Olímpicos de 2024 – bronze por equipes e prata no individual geral, além da prata obtida hoje, – fizeram de Rebeca a atleta brasileira com maior número de medalhas olímpicas. Ela já conquistou, também, ouro no salto e prata nas barras durante o mundial de 2021, em Kitakyushu (Japão).

Judô brasileiro fecha Olimpíada com bronze por equipes

 Modalidade é a que mais trouxe medalhas para o Brasil na história


  • Paris 2024 Olympics - Judo - Mixed Team Bronze Medal A - Champ-de-Mars Arena, Paris, France - August 03, 2024. Brazil's team reacts after winning their match against Italy. Reuters/Arlette Bashizi/Proibida reprodução. © REUTERS/Arlette Bashizi/Proibida reprodução


No último dia de disputas do judô, o Brasil conquistou mais uma medalha, a quarta da modalidade na Olimpíada de Paris. O bronze veio na disputa por equipes, com uma vitória emocionante sobre a seleção da Itália por 4 a 3.


O time brasileiro contava com sete judocas inscritos: Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza, Daniel Cargnin, Willian Lima, Rafael Macedo, Guilherme Schmidt, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva. Em cada etapa da competição, seis judocas – três homens e três mulheres – seriam escolhidos para lutar. A disputa por equipes é composta por seis lutas, com a possibilidade de um combate desempate. Ganha quem vencer quatro lutas.


Nas oitavas de final, os judocas brasileiros enfrentaram o Cazaquistão. Com vitórias de Rafa Silva, Ketleyn Quadros, Beatriz Souza e Leonardo Gonçalves, o Brasil venceu por 4 a 2 e entrou na briga pelas medalhas. O adversário nas quartas de final foi a Alemanha. E em lutas muito disputadas, a equipe nacional foi derrotada por 4 a 3, na luta extra. Para conseguir o pódio, o Brasil teria que passar pela seleção da Sérvia. E foi o que aconteceu: 4 a 1 para o Brasil, com vitórias de Ketleyn Quadros, Rafael Macedo, Rafael Silva e Rafaela Silva.4

A disputa direta pela medalha de bronze foi contra o time da Itália. Rafael Macedo pontou para o Brasil após derrotar Christian Parlati. Na luta seguinte, Beatriz Souza venceu Asya Tavano e a equipe abriu dois a zero. Após um longo duelo contra Gennaro Pirelli, Leonardo Gonçalves foi derrotada por um waza-ari no golden score e a Itália descontou. Rafaela Silva teve como adversária Veronica Toniolo e venceu por ippon com uma chave de braço. O Brasil abria novamente em 3 a 1 e só precisava de mais uma vitória. O próximo a lutar foi o medalhista de prata Willian Lima. Em uma disputa intensa, o italiano Manuel Lombardo derrotou o brasileiro por ippon no golden score.


Na sequência veio Ketleyn Quadros, que chegou a abrir vantagem de waza-ari sobre Savita Russo, mas sofreu um ippon a menos de 30 segundos para o fim. Foi o empate italiano.


Desempate

Com o 3 a 3, o bronze precisou ser decidido na luta extra com golden score, por uma categoria definida em sorteio. E coube a Rafaela Silva enfrentar mais uma vez Veronica Toniolo. Vencia quem pontuasse primeiro. Logo nos segundos iniciais Rafaela aplicou um waza-ari na adversária. O lance foi revisado e confirmado pela arbitragem, garantindo a vitória da brasileira. Assim, de forma emocionante, o Brasil fechou a disputa em 4 a 3. A judoca campeã olímpica no Rio (2016) venceu todas as lutas em que participou neste sábado. Todos os brasileiros inscritos na competição vão subir ao pódio.


A medalha de bronze coroou a melhor campanha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos. Foram quatro pódios: além da medalha por equipes, ouro para Beatriz Silva (categoria acima de 78 kg), prata para Willian Lima (categoria até 66 kg) e bronze para Larissa Pimenta (categoria até 52 kg). A modalidade continua sendo o carro-chefe do Brasil em edições olímpicas: são 28 medalhas no total.

Bia Ferreira conquista o bronze no peso-leve do boxe feminino

 Baiana foi superada pela irlandesa Kelllie Harrington na semifinal



Paris 2024 Olympics - Boxing - Women's 60kg - Semifinal - North Paris Arena, Villepinte, France - August 03, 2024. Kellie Harrington of Ireland in action with Beatriz Iasmin Soares Ferreira of Brazil. Reuters/Peter Cziborra/Proibida reprodução.
© REUTERS/Peter Cziborra/Proibida reprodução


@Agência Brasil

Em um combate parelho, decidido apenas no terceiro round, a brasileira Bia Ferreira foi derrotada pela irlandesa Kelllie Harrington por decisão dividida na semifinal do peso-leve (até 60 quilos) do torneio de boxe feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França), na tarde deste sábado (3), e garantiu a medalha de bronze.



Apesar de se esforçar demais diante da adversária que a derrotou na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020), a baiana acabou superada pela irlandesa, que mostrou superioridade desde os primeiros momentos do combate.


“Foi uma grande luta. Demos um espetáculo. Infelizmente, não foi o resultado que eu queria. Não tem muito tempo para lamentar. Não encerrei no boxe olímpico como queria, que era com chave de ouro, todo mundo sabe disso. Eu vim para cá com um grande objetivo que era estar em mais uma final. Consegui completar um pouco da missão e ter uma outra medalha. Missão metade realizada com sucesso. Eu perdi para a atual campeã olímpica. Não é qualquer pessoa. Sabia que seria um combate difícil. Entreguei o que tinha para entregar. Eu sei que podia fazer muito melhor. Não tem muito o que lamentar. Infelizmente não deu. Desculpa ter decepcionado alguém, mas quem mais queria era eu”, declarou a brasileira, que agora se dedicará apenas ao boxe profissional.


A a atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF) garantiu a medalha de bronze mesmo com o revés para Kelllie Harrington porque não há disputa pelo terceiro lugar no boxe olímpico, com os dois perdedores das semifinais conquistando medalhas.


* Atualizado às 18h26 com declarações de Bia Ferreira.


Gabi Portilho decide e Brasil derrota França no futebol feminino

Vitória classifica seleção para a semifinal dos Jogos de Paris




Paris 2024 Olympics - Football - Women's Quarter-final - France vs Brazil - La Beaujoire Stadium, Nantes, France - August 03, 2024. Gabi Portilho of Brazil celebrates scoring their first goal. Reuters/Stephane Mahe/Proibida reprodução.
© Reuters/Stephane Mahe/Proibida reprodução

A seleção feminina se garantiu nas semifinais do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar as donas da casa por 1 a 0, neste sábado (3) no estádio La Beaujoire, em Nantes.




Com este resultado o Brasil quebrou um retrospecto incômodo, pois derrotou a França pela primeira vez na história. Até então haviam sido realizados onze jogos entre as equipes, com sete vitórias das europeias e quatro empates.


Agora, para buscar uma vaga na grande decisão, o Brasil terá pela frente outro grande desafio, a Espanha, atual campeã do mundo de futebol feminino e equipe que derrotou a seleção brasileira por 2 a 0 na última quinta-feira (31) em confronto válido pela última rodada da fase de grupos do torneio olímpico. A vaga das espanholas nas semifinais foi garantida com triunfo de 4 a 2 na disputa de pênaltis sobre a Colômbia após igualdade por 2 a 2 nos 90 minutos. A partida das semifinais será disputada na próxima terça-feira (6), a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Velódrome, em Marselha.


Domínio francês

A partida começou com claro domínio francês, que se valeu da melhor qualidade técnica para criar as melhores oportunidades antes do intervalo. A mais clara surgiu logo aos 15 minutos, quando Lorena defendeu pênalti cobrado por Karchaoui, após a árbitra marcar a penalidade máxima aos 11 minutos quando Tarciane derrubou Cascarino dentro da área brasileira. Este foi o segundo pênalti defendido por Lorena nos Jogos de Paris, o primeiro foi na derrota de 2 a 1 para o Japão pela segunda rodada da fase de grupos.



Além disso, a França conseguiu finalizar uma bola no travessão aos 39 minutos. Após cobrança de escanteio da lateral Bacha, a zagueira Mbock quase marcou. Já a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias pouco conseguiu criar nos 45 minutos iniciais.



Gabi decisiva

Na etapa final o panorama do confronto pouco mudou, mas o Brasil soube se segurar até encontrar uma oportunidade para superar a forte defesa das donas da casa. E essa oportunidade surgiu aos 36 minutos, quando Gabi Portilho recebeu bola em profundidade, aproveitou indefinição da defesa da França e avançou para apenas bater na saída da goleira Picaud.



Aos 44 minutos a goleira Picaud falhou de forma clara na saída de bola e a Gabi Portilho teve liberdade para entrar na pequena área e acertar a trave, perdendo uma oportunidade clara de ampliar. A partir daí a equipe do técnico Arthur Elias segurou a vantagem até o apito final.

De Daiane a Júlia: Centro de Ginástica do Paraná ajudou conquistas da seleção brasileira

O local foi sede da Seleção Brasileira da modalidade na geração das atletas Daiane dos Santos e Daniele Hypólito por vários anos, ajudou a inspirar dezenas de atletas de alto nível e hoje abriga os treinamentos da medalhista curitibana Júlia Soares, integrante da equipe que ficou em terceiro lugar na competição por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris na terça-feira (30).


De Daiane a Júlia: Centro de Ginástica do Paraná ajudou conquistas da seleção brasileira. 
Foto: CBG

@AEN

Centenas de atletas, milhares de horas de treinos e uma medalha olímpica inédita. Uma parte importante da conquista da equipe de ginástica artística brasileira, que ganhou o bronze na disputa feminina por equipes na Olimpíada de Paris, passa pelo Centro de Excelência em Ginástica do Paraná (Cegin), em Curitiba.


O local foi sede da Seleção Brasileira da modalidade na geração das atletas Daiane dos Santos e Daniele Hypólito por vários anos, ajudou a inspirar dezenas de atletas de alto nível e hoje abriga os treinamentos da medalhista curitibana Júlia Soares, integrante da equipe que ficou em terceiro lugar na competição por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris na terça-feira (30). Além disso, é o clube onde trabalha a treinadora da Seleção Brasileira, Iryna Ilyashenko.


O Brasil ainda tem chance de aumentar o quadro de medalhas da ginástica em Paris. No sábado (3), Rebeca Andrade compete a final do salto. Na segunda-feira (5), Júlia Soares participa da competição da trave e Rebeca se apresenta na trave e no solo.

CEGIN – O centro se transformou em um dos grandes palcos da ginástica artística brasileira na virada dos anos 2000, quando o espaço foi construído pelo Governo do Estado e abrigou os treinadores recém-chegados da Ucrânia, Oleg Ostapenko e Iryna Ilyashenko.


Os dois profissionais foram contratados pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que durante a década de 1990 tinha mudado sua sede para Curitiba. Com a chegada deles, o centro abrigou, por quase uma década, a elite da ginástica artística nacional.


“De 2001 a 2008, as principais ginastas da seleção treinaram aqui de maneira permanente. Daiane dos Santos, Lais Souza, Daiane dos Santos, Jade Barbosa, além de várias outras atletas de diversas categorias”, explicou a coordenadora do Cegin, Eliane Martins.


“Foi o grande ‘boom’ da ginástica artística. Foram profissionais que se estabeleceram na cidade visando, inicialmente, os Jogos de Atenas, em 2004, mas trouxeram uma cultura de treinamento para o Brasil”, disse a presidente da FPRG, Márcia Aversani. “O Cegin tem uma grande importância para a ginástica brasileira. Além de ter uma história muito rica, da época em que a Seleção Brasileira se estabeleceu em Curitiba, ele é um grande clube formador de atletas de alto rendimento”.


No período em que Curitiba foi sede da CBG e dos treinos da equipe principal da ginástica brasileira, o país conquistou a primeira medalha de ouro em um campeonato mundial, com Daiane dos Santos, e obteve classificações históricas nos Jogos Olímpicos de Atenas e Pequim. Na Grécia, em 2004, o Brasil conseguiu pela primeira vez na história se classificar para a Olimpíada com uma equipe completa, e na China, em 2008, chegou pela primeira vez à uma final olímpica por equipes.


MEDALHA INÉDITA – A ginástica artística feminina do Brasil mudou de patamar ao longo deste período. Antes dos anos 2000, o Brasil nunca tinha ganhado uma medalha nas olimpíadas ou em mundiais. Desde então, o Brasil conquistou um ouro, duas pratas e dois bronzes olímpicos – considerando as duas medalhas já conquistadas em Paris –, além de quatro ouros, cinco pratas e cinco bronzes em campeonatos mundiais.


O Cegin, inclusive, mantém um trabalho de destaque mesmo após a saída da Seleção Brasileira de Curitiba, em 2009, com centenas de atletas formadas no complexo, que segue sendo uma referência para a prática da modalidade no país. “O único local igual a esse é o centro de treinamento do Comite Olímpico Brasileiro, no Rio de Janeiro, que foi construído pra os Jogos Panamericanos”, afirmou Eliane.


Ao todo, 45 ginastas entre 8 e 24 anos treinam no ginásio. Entre elas, estão a medalhista Júlia Soares, de 18 anos, e Carolyne Pedro, que também está em Paris como reserva da equipe nacional.


As duas começaram no esporte aos 4 anos, inspiradas pelas gerações que treinaram anteriormente no Cegin. “Elas são fruto de um trabalho que estamos fazendo há muito tempo, com muito esforço e que envolve muitos profissionais. O resultado que esta equipe conseguiu nos Jogos Olímpicos é uma façanha e tanto. Antes desta medalha de bronze, o melhor resultado que o Brasil tinha conseguido era uma oitava colocação”, disse Eliane Martins.


APOIO – Hoje, o Cegin tem um termo de convênio com a Secretaria Estadual de Esportes que prevê que a manutenção do local seja bancada pelo Estado, enquanto o clube oferece uma contrapartida social oferecendo aulas de ginástica para crianças de escolas públicas. O centro é mantido também com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Ministério do Esporte.


“É por meio destes programas da contrapartida social do Cegin que muitas atletas do Paraná são reveladas para o cenário nacional e internacional da ginástica artística ano a ano”, disse o diretor de Esportes da Secretaria de Esportes, Cristiano Del Rei.


O Governo do Estado também apoia individualmente ginastas que treinam no complexo por meio do Programa Geração Olímpica e Paralímpica. A iniciativa, que é o maior programa estadual de bolsas a atletas no Brasil, apoia 13 ginastas do Cegin na edição deste ano, desde atletas de base até as duas ginastas da cidade que estão na Olimpíada. Júlia Soares é bolsista desde 2017, quando tinha 11 anos, e Carolyne, que é reserva da seleção, recebeu bolsa em todas as edições do programa, desde 2011.


Desde a sua criação, em 2011, já foram mais de R$ 50 milhões investidos em 8.649 atletas de diferentes níveis e modalidades. Em 2024, foram contemplados 1.165 nomes para receberem o auxílio do Governo do Estado do Paraná, com investimento de R$ 5,2 milhões.


Os editais das bolsas são abertos anualmente e a concessão delas acontece mediante a comprovação de bons desempenhos esportivos em diferentes competições. Os valores são pagos aos atletas por seis meses.


Todos os anos, as categorias variam entre Formador Escolar (R$ 250/mês), Técnico Formador Escolar (R$ 500/mês), Estadual (R$ 500/mês), Técnico Estadual (R$ 1 mil/mês), Nacional (R$ 1 mil/mês) e Internacional (R$ 2 mil/mês). Neste ano, os atletas classificados à Olimpíada e Paralimpíada de Paris receberão uma bolsa maior, de R$ 3 mil por mês.

Atleta apoiada pelo Estado, Júlia Soares conquista o bronze na ginástica por equipes em Paris

 


Atleta apoiada pelo Estado, Júlia Soares conquista o bronze na ginástica por equipes em Paris. Na foto, Iryna Ilyashenko, Júlia Soares, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade, Flavia Saraiva e Jade Barbosa e o treinador Francisco Porath Neto. 
Foto: Miriam Jeske/COB

Por AEN

A seleção brasileira de ginástica artística conquistou nesta terça-feira (30) a medalha de bronze das Olimpíadas de Paris na final por equipes, alcançando o primeiro pódio olímpico coletivo da história do País na modalidade. A curitibana Júlia Soares, que é bolsista do programa estadual Geração Olímpica e Paralímpica, teve participação importante na conquista ao lado de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira.

A atleta do Centro de Excelência em Ginástica do Paraná (Cegin), localizado na sede da Secretaria de Estado do Esporte, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba, participou dos exercícios na trave e no solo, nos quais obteve notas 12.400 e 13.233 respectivamente. Desde 2017, ela foi contemplada em oito edições anuais do programa Geração Olímpica e Paralímpica, considerado o maior programa de incentivo ao esporte em nível estadual e que conta com o patrocínio da Copel.

Ao todo, a seleção somou 164.497 pontos, ficando atrás apenas das norte-americanas, que somaram 171.296 pontos, e muito próximas das italianas, segundas colocadas com 165.494. Com histórico recente de pódios individuais, o Brasil nunca havia chegada ao pódio por equipes, uma marca que comprova o amadurecimento da modalidade em nível nacional.

A conquista também marca a quarta edição seguida de Olimpíadas em que a ginástica artística brasileira voltará ao País com medalha. A primeira foi o ouro de Arthur Zanetti nas argolas, em Londres 2012. Na Rio 2016, foram três: prata para Zanetti nas argolas, e prata e bronze no solo masculino com Diego Hypolito e Artur Nory, respectivamente. Em Tóquio 2020, Rebeca Andrade quebrou o tabu da ginástica feminina com ouro no salto e prata no individual geral. Agora, os atletas brasileiros somam sete medalhas olímpicas na modalidade. 

MEDALHAS – Na próxima quinta-feira (1), a partir das 13h15, Júlia terá a chance de conquistar mais uma medalha para o Brasil na capital francesa e ampliar ainda mais os seus feitos no esporte. Isso porque ela está classificada para a final individual da trave, assim como Rebeca Andrade. Rebeca e Flávia também vão competir na final individual geral, enquanto a atual campeã olímpica defenderá o título no salto e disputará o solo. No masculino, o atleta Diogo Soares compete na final do individual geral.

No quadro geral dos Jogos Olímpicos de Paris, esta foi a quarta medalha conquistada pelo Brasil. Anteriormente, os judocas William Lima e Larissa Pimenta conseguiram uma prata e um bronze, respectivamente, enquanto a jovem Rayssa Leal obteve o bronze no Skate Street. 

GERAÇÃO OLÍMPICA E PARALÍMPICA – Desde 2011, o programa de incentivo do Governo do Estado investiu mais de R$ 55 milhões em bolsas, oferecendo suporte para o desenvolvimento de atletas e técnicos do Paraná, fomentando o crescimento e a excelência deles no esporte.

A delegação brasileira que foi aos Jogos Olímpicos e que irá aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 conta com 63 atletas e técnicos representantes do Paraná, dos quais 40 recebem bolsas do Geração Olímpica e Paralímpica. A Agência Estadual de Notícias (AEN) publicou uma série especial de reportagens com alguns dos atletas e técnicos.

Santander Brasil apresenta a Night Run Curitiba 2024

 Corrida noturna acontece no próximo sábado (03/08), com largada no Estádio do Paraná Clube, a partir das 19h30


A competição propõe uma emocionante odisseia sob as estrelas, onde cada distância percorrida oferece uma nova dimensão para vivenciar a energia da noite.. Divulgação Night Run

Curitiba recebe no próximo sábado (03/08), o maior circuito de corridas noturnas no planeta, o Night Run. A largada será no estacionamento do Estádio do Paraná Clube (Av. Dr. Dário Lopes dos Santos, 500 Jardim Botânico), a partir das 19h30. Apresentada pelo Santander, a competição propõe uma emocionante odisseia sob as estrelas, onde cada distância percorrida oferece uma nova dimensão para vivenciar a energia da noite.

As inscrições podem ser realizadas pelo site oficial: https://www.nightrun.com.br/curitiba/.  A retirada dos kits de participação para os inscritos será na Decathlon Barigui, no dia 02 de agosto, das 10h às 20h; e no dia 03 de agosto, das 10h às 15h.  

Com percursos de 5 km e 10 km, além de medalha de participação, o Night Run premiará com troféus os três primeiros colocados, nas categorias masculina e feminina, para as duas distâncias disputadas. 

Para quem curte as pedaladas, a edição contará com uma novidade especial: a inclusão de um passeio ciclístico de 10 km pelas charmosas ruas de Curitiba. A etapa será liderada por um carro-madrinha, assegurando a segurança dos participantes. Este ano, a iniciativa apoia uma causa social e dará visibilidade a campanha de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. O passeio ciclístico terá largada às 20h30.    

  • Serviço:
  • Night Run – Etapa Curitiba 
  • Data: 03 de agosto, sábado 
  • Local: Estádio do Paraná Clube, Av. Dr. Dário Lopes dos Santos, 500 - Jardim Botânico Horário: Largada Corrida, às 19h30 – Passeio Ciclístico, às 20h30 
  • Inscrições: https://www.nightrun.com.br/curitiba/

Incentivo ao Esporte: leia de Incentivo ao Esporte - Ministério do Esporte - Governo Federal Brasil União e Reconstrução 


Brasil disputará 7 finais da ginástica artística feminina em Paris

 Rebeca Andrade se classificou no individual geral, salto, trave e solo



@Agência Brasil

A noite de classificatórias na ginástica artística em Paris, neste domingo (28), foi extremamente positiva para o Brasil. Somando a disputa por equipes, o individual geral e os quatro aparelhos (salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave de equilíbrio e solo), o país terá sete representantes na fase que vale medalhas. Os destaques foram a equipe, que somou a quarta melhor nota e a multimedalhista Rebeca Andrade, que se classificou a quatro finais individuais, em todos os casos entre as três melhores notas. A final por equipes será na na terça-feira (30), a partir de 13h15 (horário de Brasília). Já as finais individuais começam na quinta (1º de agosto), também às 13h15.



O Brasil ficou agrupado na quinta e última subdivisão, ou seja, em muitos casos já tinha uma ideia quase completa das notas que seriam necessárias para avançar à final.


Por equipes, a seleção treinada por Chico Porath somou 166.499 pontos, ficando atrás de Estados Unidos, Itália e China. Para efeito de comparação, os dois últimos ficaram a menos de 0.4 pontos de distância do Brasil.


No individual geral, Rebeca Andrade teve a segunda maior soma, ficando atrás apenas de Simone Biles, dos Estados Unidos. Flavia Saraiva teve a 11ª melhor soma, a 10ª entre as finalistas, já que cada país só classifica duas atletas a cada final e três atletas americanas ficaram à frente dela. Pelo mesmo motivo, Jade Barbosa, que teve a 20ª melhor soma, não disputa a final, que reúne 24 ginastas.


Estreante em Olimpíadas, Julia Soares of Brazil in action on the balance beam.
REUTERS/Amanda Perobelli - AMANDA PEROBELLI/Proibida reprodução

Na trave de equilíbrio, existia a expectativa de que Flavinha chegasse à final. No entanto, a boa apresentação que a atleta fazia foi prejudicada por um escorregão, caindo para o 33º lugar. No entanto, o saldo neste aparelho foi extremamente positivo para o Brasil. Além de Rebeca Andrade, que teve a terceira melhor nota, a jovem Julia Soares, de 18 anos, garantiu a oitava e última vaga na final, logo em sua estreia olímpica.


No solo, Rebeca novamente teve a segunda melhor nota, atrás somente de Simone Biles, classificando-se a outra decisão.


As barras assimétricas trouxeram uma quebra de expectativa: nem Biles (nona colocada com 14.433) nem Rebeca (10ª com 14.400) conseguiram um lugar na disputa de medalhas. As duas, no entanto, são as primeiras reservas em caso de desistência de alguma outra atleta.

Piloto Zezinho Muggiati marca presença em corrida de kart em Curitiba

 Em parceria com a empresa PayBrokers, atleta correu contra funcionários 


IMAGEM: Divulgação/PayBrokers

O piloto de automobilismo Zezinho Muggiati esteve em uma ação promovida pela PayBrokers, facilitadora de pagamentos. O atleta de 21 anos participou de uma corrida de kart contra colaboradores e parceiros da empresa. O evento ocorreu em 12 de julho no Mônaco Kart Indoor do Shopping Ventura, em Curitiba.

Anteriormente, a PayBrokers havia organizado uma festa junina para funcionários. As 12 pessoas eleitas como donas das melhores fantasias do evento ganharam a chance de participar da aventura automobilística. Muggiati tornou a ocasião ainda mais especial ao compartilhar experiências da carreira e falar sobre prática esportiva.

Zezinho Muggiati iniciou a carreira aos cinco anos. Ao longo da profissão, venceu o Campeonato Sul-Brasileiro de Kart e a Copa Brasil de Kart. O curitibano é o piloto mais jovem a alcançar o topo da Stock Car Pro Series, mobilidade brasileira do automobilismo, e é destaque nas categorias de base.

Com o evento, a PayBrokers reafirmou o compromisso de proporcionar momentos inesquecíveis para colaboradores: “A parceria com o piloto é mais uma ação realizada para valorizar o esporte brasileiro, além de reforçar a sinergia entre velocidade e precisão nas pistas com transações financeiras, área de atuação da empresa”, comenta o CEO Edson Lenzi.

“É sempre especial participar de momentos como este que, além de valorizar o automobilismo, possibilita a parceiros tão importantes quanto a PayBrokers aproximar seus colaboradores do mundo da velocidade”, enaltece Muggiati.


  • Fabio Bouças 
  • Press FC Assessoria e Consultoria
  • https://www.pressfc.com.br/

Isaquias e Raquel Kochhan serão os porta-bandeiras do Brasil em Paris

Eles representarão o país na cerimônia de abertura às 14h30 de sexta



  • Isaquias Queiroz, atleta da canoagem velocidade, é escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil na Olimpíada de Paris. © Renato do Val/COB/Direitos Reservados

Publicado em 23/07/2024 - 13:58 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O canoísta de velocidade Isaquias Queiroz e a jogadora Raquel Kochhan, uma das líderes da seleção feminina de rugby foram escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como porta-bandeiras da delegação nacional na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, na sexta-feira (26), com início às 14h30 (horário de Brasília). Isaquias é o único brasileiro que subiu ao pódio três vezes em uma mesma edição dos Jogos (Rio 2016). Já a catarinense Raquel, se recuperou de um câncer descoberto após sua participação na edição de Tóquio.


"Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil", disse Isaquias, nascido na pequena Ubaitaba (BA), que coleciona um ouro (C1 1000m, na edição de Tóquio), e duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 2000m ) na Rio 2016.

  • Recém-recuperada de um câncer, Raquel Kochhan retronou às competições há pouco mais de seis meses e está prestes disputar a terceira Olimpíada da carreira - Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados

Natural da cidade de Saudades (SC), Raquel Kochhan faz parte da seleção feminina de rugby, também conhecida pelo apelido de Yaras, desde a Rio 2016. Na edição seguinte, no Japão, a jogadora descobriu um caroço na mama, que não a impediu de competir. De volta ao Brasil, após passar por exames, Raquel foi diagnosticada com câncer de mama e com um tumor ósseo no peito. Ela enfrentou uma mastectomia (retirada das mamas) e seis sessões de quimioterapia. Recém-recuperada, há pouco mais de seis meses, ela retornou às competições e agora está prestes a disputar a terceira olimpíada da carreira. A atleta foi entrevistada pelo programa Stadium, da TV Brasil, no retorno aos treinos no início do ano.


“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir", disse a atleta catarinense, de 31 anos, em depoimento ao COB.


Agenda Paris 2024

RUGBY 

Yaras estreiam no próximo domingo (28), ao meio-dia, contra a anfitriã França, pelo Grupo C e, na sequência, às 15h, encaram os Estados Unidos. O Brasil está na Chave C e encerra a fase de grupos às 10h de segunda (28) contra o Japão.


CANOAGEM DE VELOCIDADE

Provas de 06 a 10 de agosto

Atletas: Isaquias Queiroz e Mateus Nunes; Jacky Goldmann e Vagner Souta; e Valdenice Conceição e Ana Paula Vergutz

Seleção de vôlei e delegação brasileira de judô desembarcam em Paris

 Time da ginástica artística foi o 1ª do país a entrar na Vila Olímpica



Seleção brasileira feminina de vôlei desembarca em Paris em 19/07/2024 - Olimpíada de Paris.
© Alexandre Loureiro/COB/Direitos Reservados


Por Agência Brasil 🇧🇷 

Confiante em chegar ao pódio olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei desembarcou em Paris nesta segunda-feira (19), a uma semana da cerimônia de abertura dos Jogos, junto com parte da delegação nacional de judô. Os atletas foram direto para a Vila Olímpica, onde já está instalada a equipe da ginastica artística, que chegou na véspera - foi primeira delegação brasileira a inaugurar o amplo espaço reservado aos atletas, em Saint Ouen, no norte de Paris.



 

"Expectativa muito grande. Dividimos o voo com a equipe do judô, encontramos a Rafaela Silva, já estamos vivendo um pouco dessa experiência. Estamos muito motivadas. A equipe cresceu muito desde de a LNV [Liga das Nações de Vôlei]. Foi um ciclo olímpico importante, passamos por muitas dificuldades e o time se fortaleceu. Não viemos aos Jogos Olímpicos apenas para participar. Nosso objetivo é conquistar a medalha de ouro”, projetou Gabi Guimarães, capitã da seleção.


Vice-líder no ranking mundial – atrás apenas da Itália - a seleção feminina estreia nos Jogos contra o Quênia, em 29 de julho (uma segunda-feira), às 8h (horário de Brasília), em partida pelo Grupo B, que tem ainda Polônia e Japão. Os demais jogos da seleção serão contra o Japão, em 1º de agosto, e contra a Polônia, em 4 de agosto. O torneio de vôlei em Paris reúne apenas 12 países. No Grupo A estão França, Estados Unidos, China e Sérvia, e na Chave C Itália, Turquia, Holanda e República Dominicana. Os dois primeiros colocados em cada chave e os dois melhores terceiros se classificam às quartas de final.


  • "Estamos no bolo. Existem no feminino sete ou oito equipes que podem lutar por uma medalha. Existe um equilíbrio muito grande nas forças do mundo. O importante é que o Brasil é uma delas. Vimos recentemente a participação na Liga das Nações. Tivemos três vitórias seguidas, depois duas derrotas, inclusive na disputa de terceiro e quarto [lugares]. Mas hoje o Brasil é o segundo do ranking. Está parelho. Temos noção de onde estamos", analisou José Roberto Guimarães, técnico da seleção, que chega à sua 10ª participação olímpica em Paris 2024.


Bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), a seleção coleciona ainda uma prata (Tóquio 2021) e dois bronzes (Atlanta 1996 e Sidney 2000). 


Primeiros judocas brasileiros em Paris

Seis dos 20 judocas convocados a representar o Brasil nos Jogos desembarcam nesta manhã em Paris. A delegação com Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Rafaela Silva (57kg), Michel Augusto (60kg), Willian Lima (66kg) e Daniel Cargnin (73kg) foi direto para Sainte-Geneviève-des-Bois para aclimatação antes de seguir para a Vila Olímpica, no dia 31 de julho.


Medalha de ouro na Rio 2016, a carioca Rafaela Silva destacou a importância de manter a mente concentrada nos dias que antecedem a estreia nos Jogos.


"Nessa última semana a gente fica mais concentrado na estratégia, esperando o sorteio que acontece no dia 25, focado na perda de peso, que é fundamental, porque qualquer detalhe faz a diferença. Não dá para fazer um milagre em uma semana. Então, acredito que é manter o que a gente vem fazendo e se cuidar o máximo possível para evitar qualquer tipo de surpresa”, explicou a atleta, que nesta temporada faturou ouro em abril, no Pan-Americano de Judô, e um mês depois conquistou prata Grand Slam de Astana (Cazaquistão).


Agenda - Judô Brasil

Competição individual (lutas qualificatórias a partir das 5h e finais às 11h)

  • 27 de julho (sábado)
  • Natasha Ferreira (48 kg)
  • Michel Augusto (60 kg)
  • 28 de julho (domingo)
  • Larissa Pimenta (52 kg)
  • Willian Lima (66 kg)
  • 29 de julho (segunda)
  • Rafaela Silva (57 kg)
  • Daniel Carginin (73 kg)
  • 30 de julho (terça)
  • Ketleyn Quadros (63 kg)
  • Guilherme Schimdt (81 kg)
  • 31 de julho (quarta)
  • Rafael Macedo (90 kg)
  • 1º de agosto (quinta)
  • Mayra Aguiar (78 kg)
  • Leonardo Gonçalves (110 kg)
  • 2 de agosto (sexta)
  • Beatriz Souza (78 kg)
  • Rafael Silva (100 kg)
  • 3 de agosto (sábado)

Equipes mistas (lutas qualificatórias a partir das 3h e finais às 11h)

Há 30 anos seleção brasileira pôs fim a longo jejum ao faturar o tetra

 Brasil levou a melhor sobre a Itália ao vencer na cobrança de pênaltis



  • Romário e Dunga - seleção brasileira tetracampeã mundial em 1994© Reprodução Instagram / Fifa World Cup


@Agência Brasil 🇧🇷 

O ano de 1994 entrou definitivamente na história do futebol brasileiro quando em 17 de julho, na Califórnia (Estados Unidos), o escrete canarinho comandado pelo técnico Carlos Alberto Parreira pôs fim a jejum de 24 anos sem títulos mundiais - o anterior fora conquistado na Copa do México (1970). Ao longo desta quarta-feira (17) os 30 anos do tetra da seleção brasileira foram celebrados pelos protagonistas da conquista, pela Fifa e pela CBF. 



O tetra mundial do Brasil foi alcançado após uma final extenuante. Foram 90 minutos de jogo truncado entre Brasil e Itália - em parte devido ao calor intenso no hemisfério norte. O jogo começou próximo ao meio-dia nos Estados Unidos (à tarde no horário de Brasília). Os dois times lutavam pelo quarto título mundial. O Brasil colecionava as taças de 1958, 1962 e 1970, enquanto a Itália fora campeã mundial em 1934, 1938 e 1982. E pairava um clima de desforra por parte dos italianos, já que a Azurra havia perdido por 4 a 1 na final da Copa do México, quando o Brasil faturou o tri mundial. 



O tão aguardado duelo da final da Copa de 1994 no estádio Rose Bowl, em Pasadena, terminou sem gols, tanto no tempo normal (90 minutos) quanto na prorrogação (30 minutos). Também não faltou emoção na decisão por pênaltis. Baresi cobrou o primeiro para a Itália e isolou a bola. Na sequência, Márcio Santos chutou forte para o Brasil, mas o goleiro Pagliuca defendeu. O placar seguia zerado. Em seguida, Albertini e Evani converteram para os italianos, e Romário e Branco para os brasileiros, respectivamente. Na quarta cobrança da Itália, brilhou a estrela do goleiro Taffarel, que agarrou o chute de Massaro. Dunga, capitão da seleção, converteu o quarto pênalti, colocando o Brasil na frente do placar. Aí ocorreu o inesperado: Roberto Baggio, capitão da Itália, cobrou mal, por cima do travessão, e a bola foi parar na arquibancada. Fim de jogo! O Brasil era tetracampeão mundial com vitória por 3 a 2 nos pênaltis.


Assim que Baggio errou o chute, os integrantes da comissão técnica, entre eles Parreira e Zagallo (coordenador técnico) entraram em campo para comemorar com os jogadores. A euforia tomou conta dos brasileiros no gramado do Rose Bowl. Em meio à euforia, Nocaute (massagista da seleção) foi flagrado pelas tevês dando cambalhota em campo.


A festa no Brasil adentrou a noite, com milhares de torcedores soltado o grito de campeão preso na garganta por mais de duas décadas. Os protagonistas do tetra foram os jogadores Taffarel, Jorginho, Aldair, Márcio Santos, Branco, Dunga, Mauro Silva, Mazinho, Zinho, Bebeto, Romário, Zetti, Gilmar, Ricardo Rocha, Ronaldão, Cafu, Leonardo, Raí, Paulo Sérgio, Muller, Ronaldo e Viola.



  • seleção tetracampeã mundial: Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro Silva, Márcio Santos e Branco (em pé). Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho (agachados) - Wilson de Carvalho/CBF/Direitos Reservados

Para chegar à final na Copa de 1994, a seleção enfileirou cinco vitórias e um empate. Estreou com triunfo de 2 a 0 contra a Rússia. Depois aplicou 3 a 0 em Camarões e fechou a fase de grupos com empate em 1 a 1 contra a Suécia. Nas oitavas, o Brasil bateu a seleção anfitriã norte-americana por 1 a 0, com gol de Bebeto na metade do segundo tempo, quando a seleção jogava com 10 em campo, devido à expulsão de Leonardo no término da primeira etapa. Nas quartas de final, o Brasil levou a melhor sobre a Holanda por 3 a 2, com um inesquecível gol de falta de Branco que desempatou o jogo a nove minutos do fim. Nas semifinais, Romário, em grande fase, foi o autor do gol da partida que classificou o Brasil à decisão do título.

Farmácias Nissei celebram 38 anos com corrida beneficente

Uma das ações realizadas será a Honest Shop Nissei, que destinará todo o valor arrecadado das vendas para instituições sociais da capital paranaense



Rafaela Foggiato
v3com.com.br

No próximo dia 30 de junho, a Nissei Run retorna às ruas de Curitiba em sua segunda edição como parte das comemorações do 38º aniversário da rede de farmácias. A largada e chegada da corrida serão na Ligga Arena. O evento, já estabelecido no calendário esportivo da cidade, traz neste ano uma ação inédita em Curitiba: a Honest Shop, um novo conceito de loja honesta, que tem o objetivo de destinar todo o valor arrecadado para instituições sociais. 


Na Honest Shop da Nissei, os produtos que serão comercializados são todos doados pela própria rede, e os consumidores poderão escolher entre itens das marcas exclusivas da Nissei como Cuidmais, Fresha, Aishy, Uni Buni Tê e Goood+. O intuito da Honest Shop é que o cliente tenha a liberdade de comprar qualquer item disponível e contribuir com o valor que quiser pelo produto selecionado, e esse valor será integralmente destinado a uma instituição de caridade de Curitiba. Os pagamentos poderão ser efetuados via PIX diretamente na conta bancária da instituição escolhida pelo Instituto RIC, parceiro da Nissei Run.


O CEO da Nissei, Alexandre Maeoka, explica que esse é um conceito que a Rede já estava buscando viabilizar há algum tempo, além de ser mais uma das ações de aniversário de 38 anos da Nissei, que tem como um dos marcos mais latentes a filantropia e claro que não podia deixar isso de fora nesse momento especial. 


“O diferencial da Honest Shop Nissei é ajudar uma entidade. Nós doaremos uma remessa de produtos para a loja, eles serão expostos em prateleiras, sem preço estabelecido, em um espaço aberto ao público. O cliente sai com um ou mais produtos e assim alcançamos o principal objetivo que é promover a doação e a honestidade. Nós estudamos há um tempo essa ação e estamos muito felizes em poder colocá-la em prática na Nissei Run, onde vamos alcançar um grande público e assim potencializar o nosso poder de arrecadação para uma instituição de caridade”, ressalta.


Para toda a família - A primeira edição da Nissei Run contou com a participação de cerca de 1,5 mil atletas e, neste ano, já superou a marca de 2,5 mil inscritos. O evento reflete o compromisso da empresa em promover o bem-estar e estimular um estilo de vida saudável. 


A corrida pode ser realizada por diversas faixas etárias. A corrida para adultos se inicia às 7h e conta com duas opções de trajeto: 5 e 10 km. Todas as premiações serão divididas entre categorias femininas e masculinas e por distância, sendo: Geral; Club Nissei da Melhor Idade 60+, para pessoas com mais de 60 anos; Colaborador Nissei, para funcionários da rede; Atletas com Deficiência visual; e AcDs cadeirantes. 


As crianças também podem se divertir com corridas com distâncias variadas para cada idade, pensadas para se adequarem ao nível de desenvolvimento e capacidade física de cada faixa etária. A categoria kids iniciará às 9h e será dividida nos seguintes grupos e distâncias: 4 à 6 anos (100m), 7 e 8 anos (200m), 9 e 10 anos (400m), 11 e 12 anos (600m) e 13 e 14 anos (800m). 


O evento contará com serviços para melhor servir aos participantes, como uma equipe de assistência à saúde para realização de primeiros socorros, a disponibilização de guarda-volumes e pontos de hidratação ao longo da prova. Além da Honest Shop, a 2ª Nissei Run também contará com 12 tendas de ativações de parceiros e da própria rede. 


Kit do corredor pode ser retirado nesta semana - Pensado para dar mais comodidade aos participantes, a Nissei elaborou um kit especial que será composto de número de peito com chip de cronometragem, camiseta manga curta e uma ecobag do Programa ECOA Nissei, projeto de responsabilidade social que transforma lonas utilizadas em campanhas de marketing da empresa em diversos produtos, como ecobags. Além disso, haverá diversos brindes e produtos fornecidos pelos patrocinadores da corrida.


“Em nossa primeira edição, recebemos muitos elogios pelo kit oferecido aos atletas. E neste ano, decidimos aprimora-lo ainda mais, oferecendo uma variedade ainda maior de itens. Queremos que todos que virão correr com a gente se sintam ainda mais parte da família Nissei”, destaca o CEO.


As entregas serão realizadas nos dias 27, 28 e 29 de junho na loja da Avenida Prefeito Erasto Gaertner, n° 182, no bairro Bacacheri. Todos os inscritos que concluírem a prova terão direito a uma medalha, que será entregue após o término da corrida.


Sobre as Farmácias Nissei

Com mais de 35 anos de tradição no mercado paranaense e atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, a Nissei é considerada a sétima maior rede de farmácias do país em número de lojas, segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). A rede é credenciada do Programa do Governo Federal Farmácia Popular, que oferta descontos especiais e até remédios essenciais gratuitos. A Nissei conta hoje com mais de 415 lojas, que geram mais de 7 mil empregos diretos e atendem a mais de 3,5 milhões de clientes por mês. A rede foi responsável por introduzir o conceito de drugstore no mercado paranaense e oferece ao estado o maior número de farmácias 24 horas. As lojas são conhecidas por seus espaços modernos, de fácil localização, amplos estacionamentos, diversidade de produtos e disponibilidade de farmacêuticos qualificados, que promovem o melhor atendimento profissional.


Seleção brasileira treina em Orlando, onde enfrenta os EUA na quarta

 Amistoso será o último antes da estreia na Copa América



Goleiros Alisson, Rafael e Bento - seleção brasileira, treinos nos estados unidos - 2024.
© Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados


@Agência Brasil

Após vencer o México por 3 a 2 no Texas (Estados Unidos) no último sábado (8), a seleção do Brasil já está de volta à concentração em Orlando, na Flórida, onde disputará na quarta-feira (12) o último amistoso antes da Copa América, que começa em 10 dias. O duelo será contra os anfitriões norte-americanos no estádio Camping Word. A Rádio Nacional transmitira Brasil x EUA ao vivo a partir das 20h (horário de Brasília). A estreia da seleção estreia na Copa América será em 24 de junho contra a Costa Rica, em partida pelo Grupo D, que tem ainda Colômbia e Paraguai. 


“Disputar posição com ele [Alisson Becker], que foi um cara que eu sempre admirei, é muito gratificante. Para mim é um ídolo no futebol. Cresci vendo ele jogar. Se tiver a oportunidade de jogar, espero poder ter o mesmo nível de partida que eu consegui apresentar nos dois últimos amistosos”, projeta o jogador, que completou 25 anos hoje.




“Tenho o sonho de jogar na Europa. Acho que todo jogador sonha em jogar lá. Se realmente acontecer isso, espero que seja de forma natural. Se chegar a alguma proposta, vou pensar com muito carinho”.


Quem também falou nesta segunda (10), durante coletiva de imprensa, foi o lateral Guilherme Arana, que analisou a renovação da seleção brasileira. Afinal,  dos 26 convocados por Dorival Júnior, 19 vão disputar a Copa América pela primeira vez na carreira.


“Sim, há uma reformulação. Claro que tem jogadores com mais minutos, mais convocações aqui, isso é importante também para os mais jovens que estamos chegando”, afirmou Arana, jogador do Atlético-MG. 


Endrick decide e Brasil bate México em preparação para a Copa América

 Seleção brasileira joga mal, mas triunfa por 3 a 2 nos Estados Unidos



Endrick, brasil, seleção brasileira.
© Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados


@Agência Brasil

Contando com o talento do atacante Endrick, a seleção brasileira derrotou o México por 3 a 2, na noite deste sábado (8) no estádio Kyle Field, no Texas (Estados Unidos), no penúltimo amistoso de preparação da equipe para a Copa América. A Rádio Nacional transmitiu a partida ao vivo.




Com o objetivo de realizar observações para a próxima edição da Copa América, que será disputada entre 20 de junho e 14 de julho, o técnico Dorival Júnior optou por não armar o Brasil de início com seus titulares habituais (entre eles os atacantes Vinicius Júnior e Rodrygo, os meio-campistas Lucas Paquetá e Bruno Guimarães e o zagueiro Marquinhos). Assim, o time não fez um primeiro tempo.


No entanto, a seleção brasileira conseguiu abrir o marcador nos primeiros momentos da partida em um belo lance criado por Savinho. Aos quatro minutos o jogador do Girona (Espanha) avançou pelo meio da defesa mexicana e tocou na entrada da área para Andreas Pereira, que se livrou de dois adversários antes de bater colocado.


Após o intervalo a equipe comandada por Dorival Júnior conseguiu ampliar logo aos oito minutos, quando o lateral Yan Couto foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da área, onde Gabriel Martinelli escorou para o fundo do gol. E quando a partida parecia estar controlada, a seleção mexicana aproveitou a baixa rotação do Brasil para igualar o marcador com gols de Quiñones, aos 27 minutos, e de Guillermo Martínez, aos 47.


Porém, a alegria dos mexicanos durou apenas três minutos, pois Vinícius Júnior e Endrick, que entraram no gramado no decorrer do segundo tempo, desequilibraram para garantirem a vitória brasileira. O atacante do Real Madrid avançou pela esquerda e cruzou a bola na medida para o centroavante do Palmeiras, que subiu muito para cabecear com categoria para superar o goleiro Julio González.


Agora o Brasil se prepara para o seu último compromisso antes da Copa América, que será contra os Estados Unidos na próxima quarta-feira (12). Na partida, que será realizada no Camping World Stadium, em Orlando, a expectativa é de que o técnico Dorival Júnior opte por levar a campo a formação titular da seleção.

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