Trump Organization é alvo de investigação criminal por fraudes fiscais e bancárias

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A Trump Organization, conglomerado de empresas da família do ex-presidente americano, Donald Trump, é alvo de uma investigação criminal. O anúncio foi feito pela procuradoria-geral do estado de Nova York na terça-feira (18).


"Informamos à Trump Organization que nossa investigação sobre a organização não é mais puramente civil por natureza", disse Fabien Levy, porta-voz da procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James. "Agora estamos investigando ativamente a Trump Organization com bases criminais, juntamente com o promotor público de Manhattan", reiterou.


A organização é uma holding de centenas de empresas do ex-presidente americano, de hotéis e imobiliárias a campos de golfe. Trump, que deixou a Casa Branca em janeiro, nega qualquer irregularidade e já havia chamado a investigação de suas finanças pelo promotor público Cyrus Vance como "uma continuação da maior caça às bruxas política da história de nosso país".


O democrata Vance deu início à investigação em 2018, concentrando-se inicialmente nos pagamentos feitos antes das eleições presidenciais de 2016, a duas supostas amantes de Trump, em troca de silêncio. Depois, os trabalhos foram estendidos a alegações de evasões fiscais e fraudes bancárias. 


A investigação é conduzida de maneira sigilosa. Em fevereiro, a equipe de Vance recebeu as declarações de impostos do ex-presidente equivalentes aos oito anos anteriores, bem como as da Trump Organization. Enquanto isso, o escritório de Letitia James também está investigando as alegações de fraude bancárias e fraude em seguros por meio de processos civis.Ao perceber a evolução das investigações, a Trump Organization fortaleceu sua equipe jurídica com a contratação, no início de abril, de um veterano advogado criminal, Ronald Fischetti, 84 anos.


Forte popularidade 


Seis meses depois de perder as eleições presidenciais nos Estados Unidos, Trump mantém uma forte popularidade junto aos eleitores conservadores. Vivendo em uma luxuosa residência em Mar-a-Lago, na Flórida, o magnata teve suas contas excluídas do Twitter e do Facebook por ter incitado a invasão do Capitólio por seus partidários em 6 de janeiro, contestando o resultado das eleições presidenciais de novembro.


Apesar de suas repetidas afirmações infundadas de que o presidente Joe Biden fraudou a votação, 67% dos eleitores republicanos continuam acreditando que a eleição do atual chefe de Estado americano é ilegítima, de acordo com uma pesquisa recente da CBS News.


  • (Com informações da AFP)
  • Texto por:RFI


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