Confira os avanços do transporte coletivo nos últimos cinco anos


A Prefeitura promoveu nos últimos anos uma série de investimentos no transporte coletivo de Curitiba.  


Quarenta porcento da frota de ônibus foi renovada entre 2017 e 2020, na maior atualização de veículos do transporte público da história da capital. Foram 535 novos ônibus, 85 a mais do que o previsto no início da gestão.


Reconhecida por ter um sistema de transporte público moderno e eficiente, Curitiba promoveu ainda avanços importantes na qualidade do serviço, com a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde.


Outro avanço é a entrega, em 2022, da segunda etapa do Ligeirão Norte-Sul – Santa Cândida/Pinheirinho. O Ligeirão, que já circula até a Praça do Japão, chegará ao Pinheirinho e deve reduzir o tempo de deslocamento, de ponta a ponta, em 16 minutos. A obra contempla 26 estações-tubo e desalinhamento das faixas, o que permite ultrapassagem segura nos pontos, economizando tempo.


Inovações tecnológicas

O sistema de transporte de Curitiba passa por um período de inovação em vários níveis. Além da frota nova, novos validadores instalados em ônibus, estações-tubo e terminais vão permitir o pagamento da passagem com cartões de crédito, débito e celular, além de contar com um moderno sistema de biometria para inibir fraudes nos cartões isentos.


Além disso, a redução do valor da passagem em algumas linhas fora de horários de pico e a reforma de terminais melhoraram a qualidade do transporte coletivo. A implantação de wi-fi em todos os terminais da cidade e novas formas de carregar o cartão-transporte, inclusive com créditos do Nota Curitibana, são outras novidades que trouxeram mais comodidade e economia para os passageiros.


O Urbs Móvel, ônibus itinerante que percorre os bairros da cidade, levou serviços como a confecção do cartão-transporte – que responde por mais de 70% dos pagamentos das viagens – para perto da população. Com o serviço no bairro, os usuários não precisaram se deslocar até a Urbs ou unidades nas Ruas da Cidadania para serem atendidos.


Pandemia

O combate à pandemia de covid-19 exigiu uma série de ações. A Prefeitura manteve medidas de segurança sanitária, fez sanitização especial de ônibus, terminais e estações-tubo. Além de manter a linha Especial Expresso Saúde, voltada para profissionais da área, criou a linha Parque Barigui/Vacina, para atender as pessoas que iam se vacinar no Pavilhão da Cura.


Para evitar a disseminação da covid-19 dentro dos veículos, Urbs e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) implantaram um sistema inédito de cruzamento de dados de CPF de pessoas diagnosticadas com a doença com o dos usuários do cartão-transporte.


Isso evitou que pacientes com covid-19 rompessem o isolamento e embarcassem nos ônibus. Se o passageiro com teste positivo tentasse entrar nos ônibus, o cartão era bloqueado.


Regime Emergencial garantiu transporte

Ainda sob o impacto da pandemia de covid-19, o transporte coletivo contou com regime emergencial, que possibilitou equilibrar o custo do sistema, mesmo com a redução do número de passageiros e a alta de insumos, como combustível.


Ao contrário de muitas cidades brasileiras, que viram o sistema entrar em colapso, com quebra de contratos e greves, aqui o serviço se manteve sem interrupções para os cerca de 500 mil passageiros que usam diariamente as 254 linhas de ônibus da capital.


Mesmo com o cenário adverso, foi mantida a tarifa reduzida de R$ 3,50 em 11 linhas fora dos horários de pico e R$ 4,50 nos demais horários – o mesmo valor de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2022.


Integração

A retomada da integração do sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba com as linhas da Região Metropolitana foi um dos grandes marcos da Prefeitura nos últimos anos. Cancelada em 2015, a integração foi retomada em 2017 com o início da primeira gestão do atual prefeito Rafael Greca.


Atualmente, são 2,25 milhões de passageiros por mês que ingressam no transporte coletivo da capital sem ter de pagar uma nova passagem após desembarcarem de suas cidades de origem. Cerca de 95% dos passageiros trocam pelo menos uma vez de ônibus pagando apenas uma passagem.


Hoje a rede integra Curitiba a 15 municípios da RMC. São 61 linhas que permitem a integração com ônibus da capital. A primeira ação, em 2017, foi o retorno da linha Colombo/CIC, reconectando o município de Colombo com a cidade de Curitiba de norte a sul, passando pela região central. A retomada dessa rota beneficiou mais de 30 mil passageiros. A conexão entre os dois municípios foi intensificada com a implantação da nova linha Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida, beneficiando mais 3 mil usuários.


As linhas de Araucária retornaram suas integrações com a Rede Integrada de Transporte (RIT), por meio das linhas Araucária/C.Raso e Angélica/C.Raso que voltaram a passar por dentro do Terminal CIC. A linha direta Ctba/Fazenda Rio Grande voltou a parar na Estação PUC, reintegrando os moradores daquele município às linhas urbanas de Curitiba.


A operação da linha direta Caiuá/Cachoeira – reintegração do transporte coletivo entre Curitiba e Almirante Tamandaré – representou um ganho de tempo de aproximadamente 20 minutos entre um terminal e outro. A integração com a Região Metropolitana foi ampliada também com a implantação da linha alimentadora 672-Tupy/Juliana, ligando o Jardim Tupy e a Vila Juliana, na cidade de Araucária, ao Terminal Pinheirinho, na região sul de Curitiba.


Também houve a liberação de Plataforma no Terminal Centenário, permitindo a circulação de uma nova linha de ônibus, a C36 Pinhais/Centenário, que liga Curitiba ao município vizinho. Quem utiliza o Terminal Boqueirão ganhou três novas linhas de ônibus: E07 São José dos Pinhais-Boqueirão, E11 Terminal Afonso Pena-Terminal Boqueirão e E21 Centro de São José dos Pinhais-Terminal Boqueirão, com a reintegração do transporte entre Curitiba e São José dos Pinhais.


Mais recentemente, um dos destaques foi a nova linha N01 Jd Paulista/Fagundes Varela, que passou a ligar Campina Grande do Sul a Curitiba. Até então, o município vizinho não tinha uma ligação direta com a capital. A linha permite conexões com o terminal do Cabral, o Centro e o Sul da capital, ao parar na nova estação-tubo Fagundes-Varela.


Já a linha metropolitana B42 Maracanã/Linha Verde, que liga Colombo a Curitiba, passou a realizar a integração pela estação-tubo Fagundes Varela, com opção de conexão nos terminais Bairro Alto, Cabral e Pinheirinho. Também passou a ser possível a integração com os terminais Portão e Oficinas por meio da linha 050 Interbairros V. 

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