O Papa: Deus, escute as orações dos que fogem do barulho das armas na Ucrânia

Mulher ucraniana em oração em uma Igreja de Lviv  (AFP or licensors)


Novo tuíte de Francisco publicado na conta @Pontifex, também em russo e ucraniano. De Kiev, a invocação diária do arcebispo greco-católico Schevchuk: "Rogamos-Te, Deus, que detenhas a guerra!".

Salvatore Cernuzio – Vatican News

"Senhor, escutai a oração de quantos confiam em Vós, sobretudo dos mais humildes, dos mais provados, daqueles que sofrem e fogem sob o estrondo das armas. Colocai de novo a paz nos corações, concedei aos nossos dias a vossa paz. Amém".

Nos mais de duzentos caracteres do tuíte – o instrumento da mídia social que permite alcançar milhões de usuários ao mesmo tempo - Francisco condensa toda a sua dor pela devastação que está devastando a Ucrânia nestas horas. 


Após apelos contra as armas ou de ajuda à população, através de citações de passagens da Fratelli tutti, para sua mensagem de hoje na conta @Pontifex em dez idiomas, o Papa formula uma oração.

Acompanhada de uma imagem perfil do Pontífice com a cabeça curvada no ato de rezar, a oração é especialmente dedicada àqueles que agora estão "sofrendo sob os bombardeios", como ele disse ontem na audiência geral. O texto é seguido dos hashtags #PreghiamoInsieme e #Ucraina. O tuíte, assim como os outros, também foi traduzido para o russo e o ucraniano.


Oito dias de guerra e milhares de mortos

Em seu comunicado diário, Sviatoslav Shevchuk, arcebispo mor da Igreja greco-católica ucraniana, lembra que hoje a Ucrânia entrou na segunda semana desta "terrível guerra", e que ontem à noite se mostrou em todo o seu horror. 


Os olhos de pessoas de todo o mundo, de todas as Igrejas, religiões e denominações, estão voltados para a capital ucraniana. Uma unidade concretizada pela oração comum pela paz na Basílica de Santa Sofia dos representantes de todas as igrejas e organizações religiosas ucranianas. 


"Que o Deus da paz, em quem confiamos, nos dê a possibilidade de defender esta paz, esperando n’Ele para não vacilar", foi a oração do arcebispo greco-católico. E concluiu com uma sincera invocação ao Senhor: "Rogamos-Te, Deus, na Tua sabedoria, que detenhas a guerra!".



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