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O trauma um ano após as enchentes históricas no Rio Grande do Sul

Um ano após inundações que devastaram grande parte do Rio Grande do Sul e deixaram mais de 180 mortos, moradores ainda lutam para reconstruir suas vidas e superar as dores e o medo deixados pela tragédia. A DW foi à capital gaúcha, Porto Alegre, à região metropolitana e ao interior do estado para conversar com afetados pelas enchentes, ver como anda a reconstrução e o que está sendo feito para evitar uma nova catástrofe.


STJ promove evento com vice-presidentes de tribunais para discutir admissibilidade de recursos

​O Superior Tribunal de Justiça (STJ) promoveu um encontro com vice-presidentes dos tribunais de justiça estaduais e regionais federais para discutir a admissibilidade dos recursos dirigidos às cortes superiores. O evento teve a participação do presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, do vice-presidente, ministro Luis Felipe Salomão, além de outros integrantes do STJ e do Judiciário. . Link da íntegra da matéria: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/



STF adia julgamento sobre acesso a dados de internautas em investigações

O Plenárias desta semana destaca que um pedido de vista do ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu o julgamento sobre a possibilidade de a Justiça determinar, em investigações, acesso a dados de pessoas que fizerem buscas em sites como o Google. O assunto é tema de uma das reportagens que você vai ver no programa desta semana. O caso é analisado em um recurso contra uma ordem judicial no âmbito das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. Os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin consideram a medida constitucional, desde que atenda a critérios claros e seja devidamente fundamentada. O ministro André Mendonça seguiu a relatora, a ministra aposentada Rosa Weber, que votou pela inconstitucionalidade. O caso tem repercussão geral, ou seja, a decisão tomada pelos ministros servirá para todas as ações similares no país. O programa traz também que os ministros retomaram o julgamento de ação que questiona mudanças da Lei de Improbidade Administrativa. Os dispositivos em discussão tratam, entre outros pontos, da perda da função pública e dos direitos políticos. A ação foi proposta pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). Entre os pontos questionados, estão a exclusão da possibilidade de responsabilizar agentes por improbidade em ações culposas e as restrições à aplicação da perda de função pública dos agentes condenados por ações ilícitas. Em outra reportagem, o Plenárias mostra que o STF suspendeu o julgamento de recursos apresentados pela defesa de ex-executivos do Grupo Odebrecht que fecharam acordos de colaboração premiada na investigação da Lava Jato. Os recursos são contra a aplicação imediata da perda de bens e valores considerados ilícitos. O julgamento no Plenário foi suspenso com o pedido de vista do ministro Flávio Dino. No programa, você vai ver que, por unanimidade, o Supremo tornou réus seis integrantes do chamado “Núcleo 2” da denúncia da Procuradoria-Geral da República que trata da tentativa de golpe de Estado e outros crimes.


Supremo na Semana

O recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o Núcleo 2 de acusados de tentativa de golpe de Estado é um dos destaques do episódio #149 do Supremo na Semana. A partir disso, as seis pessoas denunciadas se tornam rés e passam a responder a uma ação penal. A determinação para que o ex-presidente Fernando Collor de Mello comece a cumprir imediatamente a pena é outro assunto comentado no programa. Collor foi condenado a oito anos e 10 meses por participação em esquema de corrupção na BR Distribuidora. A decisão foi submetida aos demais ministros para referendo. O podcast também aborda a definição de que os efeitos retroativos das decisões do STF e o prazo para mover ações rescisórias podem ser definidos caso a caso pelo Tribunal. Quer participar do Supremo na Semana? Envie seus comentários, dúvidas ou sugestões sobre o nosso programa para podcast@stf.jus.br 📧 Esta edição do Supremo na Semana é apresentada por Mariana Brasil, analista de redes sociais do STF, e tem comentários de Gisele Reis, analista jurídica da Rádio e TV Justiça, e de Mauro Burlamaqui, jornalista da Secretaria de Comunicação Social do STF.


As notícias do dia | 22 abril 2025 - Manhã

 


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Lula destaca ampliação de acordos comerciais e de cooperação com o Japão

 Lula destaca ampliação de acordos comerciais e de cooperação com o Japão


STJN nº 446: Pais que não vacinarem filhos contra a Covid-19 podem ser multados

A mais nova edição do programa STJ Notícias traz entre os destaques o julgamento em que a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que estão sujeitos à multa, prevista no artigo 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os pais que se recusarem a vacinar seus filhos contra a Covid-19. 

Produzido pela Coordenadoria de TV e Rádio do tribunal, o STJ Notícias destaca semanalmente alguns dos principais julgamentos da corte. A atual edição será exibida na TV Justiça nesta terça-feira (25), às 13h30, com reprise na quinta (27), às 19h30; e no domingo (30), às 18h30.


O Jornal de Curitiba está de cara nova acesse o novo Site

 

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Ronnie e Élcio são condenados por assassinar Marielle e Anderson

Tribunal do Júri do Rio chega a veredito depois de 6 anos das mortes



© Tânia Rêgo/Agência Brasil


© Agência Brasil

Assassinos confessos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados nesta quinta-feira (31), pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos, 9 meses e 30 dias. Élcio, a 59 anos, 8 meses e 10 dias.


O júri entendeu que eles são culpados de três crimes: duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves (assessora de Marielle) e receptação do veículo usado no crime. Marielle e Anderson foram assassinados em 14 de março de 2018. 


Os dois réus também foram condenados a pagar uma pensão para o filho de Anderson, Arthur, até ele completar 24 anos. E pagar, juntos, R$ 706 mil de indenização por dano moral para cada uma das vítimas: Arthur, Ághata, Luyara, Mônica e Marinete.


Na leitura da sentença, a juíza Lúcia Glioche destacou que nenhuma condenação serviria para tranquilizar as famílias, mas era uma resposta importante à perspectiva de impunidade dos criminosos.


"A justiça por vezes é lenta, é cega é burra, é injusta, é errada, é torta. Mas ela chega. Mesmo para acusados que acham que jamais vão ser atingidos. A justiça chega aos culpados e tira o bem mais importante deles, depois da vida, que é a liberdade", disse a juíza.


Ronnie e Élcio estão presos desde 12 de março de 2019. Eles fecharam acordo de delação premiada.  Os acusados de serem mandantes dos crimes são os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, respectivamente, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e deputado federal. O delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro na época do crime, é acusado de ter prejudicado as investigações. Os três estão presos desde 24 de março deste ano.


Rio de Janeiro (RJ), 31/10/2024 - Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa foram condenados pelos assassinatos de Marielle e Anderson. Foto: Brunno Dantas/TJRJ


Por causa do foro, há um processo paralelo no Supremo Tribunal Federal (STF) que julga os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa. Também são réus no processo o ex-policial militar Robson Calixto, ex-assessor de Domingos Brazão, que teria ajudado a se livrar da arma do crime, e o major Ronald Paulo Alves Pereira, que teria monitorado a rotina de Marielle.


A motivação do assassinato de Marielle Franco, segundo os investigadores, envolve questões fundiárias e grupos de milícia. Havia divergência entre Marielle e o grupo político do então vereador Chiquinho Brazão sobre o Projeto de Lei (PL) 174/2016, que buscava formalizar um condomínio na Zona Oeste da capital fluminense.


Segundo dia de julgamento

Antes da decisão, os promotores de Justiça e os advogados dos réus fizeram a sustentação oral perante o júri.


Os promotores defenderam que Ronnie e Élcio mataram Marielle por dinheiro e que quiseram assassinar também Anderson e Fernanda Chaves para não deixar testemunhas. Eles sustentaram que Élcio, motorista do carro usado no crime, teve a mesma culpa nos homicídios que Ronnie, que efetuou os disparos. De acordo com os promotores, ambos sabiam que a morte de Marielle tinha sido encomendada por ela ser vereadora e em razão de suas causas políticas.


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse que eles não se arrependeram e só fecharam acordo de delação premiada porque sabiam que seriam condenados. E que a condenação dos dois não foi pedida apenas por causa da delação, mas porque há provas contundentes contra eles.


Na apresentação, o MPRJ mostrou que Ronnie Lessa começou a se preparar desde o ano anterior, ao fazer buscas sobre a arma usada no crime, sobre como não ter sua movimentação rastreada e sobre a vida de Marielle. Segundo as investigações, Élcio também teria feito buscas sobre políticos aliados da vereadora.


Os promotores afirmaram que, apesar do acordo de delação, eles passarão bastante tempo na cadeia. A defensora pública Daniele Silva, que atuou como assistente de acusação, destacou o lado racial do crime, uma vez que Marielle era uma mulher negra que incomodou e "mexeu com as estruturas". Já o MPRJ salientou que, apesar de o júri ser formado por sete homens brancos, e não ter nenhuma mulher negra, bastava o jurado ser uma "pessoa com valores dentro de si".


Defesas

A defesa de Ronnie Lessa disse que, sem a confissão e a colaboração de seu cliente, seria difícil condená-lo apenas com as outras provas. Segundo o advogado Saulo Carvalho, ele colaborou porque quis e não por se sentir "encurralado". Ele pediu a condenação de seu cliente, "mas que fosse justa, no limite da culpabilidade dele", negando a qualificação de motivo torpe e por motivos políticos. Tampouco que o crime tenha sido um assassinato que dificultou a defesa das vítimas, apesar de reconhecer que foi uma emboscada. Além disso, disse que a intenção de Lessa era apenas matar a vereadora e não outros passageiros do carro dela.


A defesa de Élcio Queiroz também pediu uma condenação dentro dos limites da culpabilidade e disse que ele participou do crime, mas não conhecia Marielle nem tinha motivos para matá-la. A advogada Ana Paula Cordeiro afirmou que Élcio participou de uma emboscada, mas que a defesa da vítima não foi dificultada. Além disso, Élcio não sabia que Lessa mataria Anderson nem que acertaria Fernanda, porque acreditava que seu parceiro era um "exímio atirador".


No período da tarde, o Ministério Público fez uso do direito à réplica e reforçou os argumentos para a condenação dos réus por cerca de duas horas. A defesa de Ronnie e de Élcio teve direito à tréplica e usou cerca de 10 minutos das duas horas a que tinha direito.

Veja imagens do julgamento

31/10/2024 - Tribunal do Júri do Rio condena Ronnie e Élcio por assassinar Marielle e Anderson. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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