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Após seis anos em alta, valor da produção agrícola cai 2,3% em 2023

 Valor da produção das principais culturas alcançou R$ 814,5 bilhões



Colheita de soja, soja, grãos.
© CNA/Wenderson Araujo/Trilux

@Agêcia Brasil

Em 2023, após seis anos ininterruptos de crescimento, a produção agrícola nacional apresentou retração na geração de valor de produção, em números absolutos, mesmo com a consolidação de um novo recorde na produção de grãos. O valor da produção das principais culturas agrícolas do Brasil alcançou R$ 814,5 bilhões, o que representa uma queda de 2,3%, na comparação com o ano anterior. É o que aponta a Produção Agrícola Municipal (PAM) 2023, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Com a superoferta de algumas das principais commodities agrícolas, como a soja e o milho, que bateram recorde de produção no país, e o arrefecimento de mercados consumidores globais, os preços dos principais produtos agrícolas nacionais sofreram forte correção ao longo do ano, impactando diretamente na receita gerada. Ao todo, as dez culturas com maior valor bruto de produção concentraram 87% de todo o valor bruto gerado pela produção agrícola nacional.


Segundo o IBGE, dentre todas as culturas agrícolas, a soja ainda segue em destaque em termos de valor gerado. A oleaginosa também obteve recorde de produção e exportação em 2023. O volume total produzido chegou a 152,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 25,4% no ano. Segundo a pesquisa, a soja apresentou novamente o maior valor de produção entre os produtos agrícolas levantados, totalizando R$ 348,7 bilhões, um acréscimo de 0,4% na comparação com o ano anterior.


De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2023, a soja novamente liderou o ranking de valor gerado com a exportação entre os produtos nacionais.


“Por sua vez, o valor de produção obtido com a produção de milho apresentou substancial queda. Influenciado, principalmente, pela correção dos preços da commodity no mercado global, após anos em elevação, e como reflexo de uma excelente safra em termos de volume colhido, os produtores tiveram dificuldades até mesmo de encontrar armazéns de estoque para recebimento dos grãos que vinham do campo, uma vez que competiam também com uma supersafra de soja", informa o IBGE.


Segundo o instituto, o volume de milho produzido no ano foi de quase 132 milhões de toneladas, um aumento de 20,2% em relação a 2022. "Porém, com a queda dos preços nas bolsas internacionais, o valor de produção seguiu direção contrária, com retração de 26,2%”, destaca a pesquisa.


Mesmo com registro de adversidades climáticas que afetaram a produtividade no extremo sul do país, houve, em 2023, a maior safra de grãos registrada na série histórica da pesquisa. Foi possível observar a ampliação das áreas plantadas de soja e milho, as duas principais culturas nacionais, impulsionadas pelos bons resultados alcançados nas últimas safras, aliados aos preços das principais commodities, que se mantiveram em patamares elevados nos anos anteriores, estimulando os produtores a investirem nessas culturas.


Ambas, que somadas respondem por quase 90% do volume de grãos produzidos no país, aproveitando-se das condições climáticas favoráveis em boa parte das regiões produtoras, apresentaram incremento no rendimento médio, recuperando-se dos efeitos da estiagem que afetaram as lavouras em 2022.


Em 2023, o Brasil, que já tinha a posição de maior produtor mundial de soja, obteve nova safra recorde, resultado da ampliação das áreas de cultivo e da melhor produtividade em campo. Esse resultado teve impacto direto na elevação da oferta global da oleaginosa, fazendo com que os preços dessa commodity fossem pressionados para baixo. Dentro desse quadro, mesmo em ano de supersafra, houve uma elevação de 0,4% no valor da produção da cultura.


“Com relação aos produtos, destaque para a soja. O peso da soja no valor de produção agrícola em 2023 foi de 42,8%. Temos quase metade do peso do valor da produção agrícola nacional advindo da soja. Soja lidera o peso no valor de produção agrícola em todas as regiões, à exceção do Sudeste", diz o IBGE.


"Com relação à exportação, tivemos aumento de 29,4%, recorde com quase 102 milhões de toneladas exportadas no ano de 2023. A soja segue sendo o produto com a maior participação na pauta de exportações do país e a China segue sendo o maior parceiro comercial do país. Setenta e seis por cento da soja exportada teve como destino a China”, destaca o supervisor nacional da PAM, Winicius Wagner.


A área plantada, considerando todas as culturas levantadas na PAM 2023, totalizou 96,3 milhões de hectares, o que representou uma ampliação de quase 5 milhões de hectares. O resultado supera em 5,5% o registrada no ano anterior, mantendo o ritmo de crescimento observado ao longo dos últimos anos no território nacional. Dentre os produtos que vêm ganhando mais espaço no campo, a soja se destaca com o acréscimo de mais 3,2 milhões de hectares da área cultivada, seguida do milho de segunda safra, com aumento de 1,2 milhão de hectares.


Em 2023, o Centro-Oeste mais uma vez foi a grande região com maior valor da produção agrícola, totalizando R$ 274,9 bilhões, uma redução de 9,5% frente ao ano anterior, tendo destaque na produção de soja, milho e algodão.


Entre os estados, o destaque foi novamente Mato Grosso, com a geração de R$ 153,5 bilhões, decréscimo de 12,2% no ano, com maior participação da soja, o seu principal produto agrícola, mesmo com registro de queda de 5,9% no valor gerado com a oleaginosa.


O município de Sorriso, em Mato Grosso, apesar do decréscimo de 27,6%, mais uma vez gerou o maior valor da produção agrícola nacional, totalizando R$ 8,3 bilhões, tendo a soja e o milho como as culturas de maior valor.

Métodos de plantio influenciam a sustentabilidade das pastagens, saiba como


Escolha influencia diretamente na qualidade, densidade e sustentabilidade das pastagens, impactando a produtividade

 


A escolha do método de plantio é uma decisão estratégica que pode definir o sucesso na formação das pastagens, elemento essencial para a produção agropecuária. Métodos como: plantio a lanço ou plantio em linha de forma direta, oferecem diferentes benefícios e desafios, influenciando desde a germinação das sementes até a sustentabilidade a longo prazo das áreas cultivadas. Compreender as implicações de cada técnica, em conjunto com o manejo adequado do solo e o uso de novas tecnologias, é essencial para garantir pastagens produtivas e resistentes.
 
Direto X Convencional
 
No plantio direto, como o próprio nome diz, as sementes são colocadas diretamente no solo sem o revolvimento prévio, o que ajuda a conservar a estrutura do solo e a reduzir a erosão. Este método é particularmente eficaz em regiões do Brasil onde o solo seja agricultável, onde a conservação da umidade é essencial para o estabelecimento das plantas.
 
De acordo com Alessandro Passamai Júnior, Assistente Técnico de Sementes, da Sementes Oeste Paulista (Soesp), o plantio direto oferece melhor retenção de umidade e redução dos custos operacionais, mas pode exigir maior controle de plantas daninhas para garantir a distribuição adequada das sementes. "A manutenção do resíduo vegetal remanescente na superfície do solo contribui para a preservação da matéria orgânica e para a promoção da biodiversidade no solo, aspectos essenciais para a sustentabilidade a longo prazo", detalha.
 
Por outro lado, o plantio convencional, que envolve o preparo do solo com aração e gradagem, é frequentemente utilizado em áreas onde o controle inicial de plantas daninhas é uma prioridade. "Embora essa técnica permita uma preparação mais rigorosa do solo, ela pode levar à perda de matéria orgânica, resultando em um solo menos fértil e mais suscetível à erosão", diz o especialista.
 
Linha X Lanço
 
A escolha entre plantio em linha e a lanço também tem implicações significativas:
  • Em linha, as sementes são colocadas em sulcos a uma profundidade ideal, protegendo-as da radiação solar direta e de ataques de pragas. "Isso resulta em uma germinação mais rápida e em um estabelecimento mais eficaz das plantas, promovendo uma pastagem mais densa e uniforme."
  • "A lanço, as sementes são distribuídas superficialmente, fica menos uniforme com relação ao arranjo de plantas na área e exposta a erros na incorporação, podendo deixar as sementes mais profundas do que o recomendado, afetando a qualidade da pastagem", detalha Passamai Júnior.
Antes da semeadura
 
Práticas como a correção da acidez do solo, a aplicação de fertilizantes e o controle de daninhas e pragas no local, criam um ambiente favorável para o desenvolvimento das sementes. "Um solo bem preparado garante uma base uniforme para a germinação, o que é essencial para a formação de uma pastagem saudável e produtiva", ressalta Alessandro.
 
Fatores ambientais e inovações tecnológicas
 
Também deve-se levar em conta os fatores ambientais, como o clima e a topografia da área. Em regiões mais secas, o plantio direto é preferível devido à sua capacidade de conservar a umidade do solo. "Em áreas onde a disponibilidade de água é limitada, o plantio direto se torna uma opção estratégica para garantir o sucesso da pastagem", afirma Passamai Júnior. Já em áreas com topografia acidentada, essa técnica ajuda a minimizar a erosão, mas pode ser limitada pela dificuldade de acesso de maquinários em terrenos muito inclinados. Em locais de climas mais úmidos, o plantio convencional pode ser viável, mas exige cuidados redobrados com a erosão e a compactação do solo.
 
Além dos métodos tradicionais, tecnologias modernas, como a agricultura de precisão, têm permitido otimizar o uso de insumos e melhorar a eficiência do plantio, contribuindo para uma produção mais sustentável. Ferramentas como sensores e mapeamento georreferenciado possibilitam uma aplicação mais eficiente, melhoram a eficácia do plantio e reduzem o desperdício.
 
Sustentação da produtividade
 
O manejo pós-plantio, incluindo a irrigação adequada e a rotação de pastagens, também desempenha um papel importante na maximização dos resultados. "A irrigação garante a disponibilidade de água necessária para o crescimento inicial, enquanto a rotação de pastagens ajuda a evitar o esgotamento do solo e a reduzir a pressão de pragas e doenças. Essas práticas, quando integradas ao método de plantio escolhido, asseguram a longevidade e a produtividade do pasto", ressalta o técnico da Soesp.
 
A formação de pastagens de alta qualidade e sustentabilidade depende de uma série de fatores interligados, sendo o método utilizado um dos mais determinantes. A escolha entre direto, convencional ou outras técnicas deve ser feita com base em uma análise cuidadosa das características do solo, das condições climáticas e das necessidades específicas da área. "Com a aplicação adequada e o uso de novas tecnologias, é possível garantir pastagens produtivas e sustentáveis a longo prazo, contribuindo para a eficiência e a sustentabilidade do agronegócio", completa Passamai Júnior.
 
Qualidade da semente
 
Independentemente do método de plantio escolhido, é fundamental que o produtor tenha atenção em relação à qualidade das sementes que irá utilizar - O insumo precisa estar livre de doenças. As sementes blindadas com tecnologia Advanced da Soesp, por exemplo, recebem na fábrica o tratamento para garantir sua qualidade.
 
A empresa tem laboratório especializado em sementes forrageiras acreditado pela CGCRE do Inmetro e aplica dois fungicidas e um inseticida à superfície das sementes. Todo esse processo tecnológico proporciona um alto valor cultural, viabilidade e pureza, para as Brachiarias e Panicuns.
 
As sementes blindadas com a tecnologia Advanced têm ainda como importante característica a uniformidade e resistência, assim não entopem o maquinário de plantio. Além disso, são produtos com inteligência na absorção de água e ideais para ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), com menor custo por hectare formado.
 
Sobre – A Sementes Oeste Paulista - SOESP está sediada em Presidente Prudente (SP) e desde 1985 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o mercado de sementes forrageiras nos países de clima tropical, ao trazer diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos pastos, e se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).



Agtech brasileira cria tecnologia que facilita e torna eficiente a gestão de fazendas

 

Feita por produtores para produtores, software agrícola da SSCrop, tem mudado a realidade de muitas propriedades no campo e atualmente já gerencia mais de meio milhão de hectares pelo país


Nailton Ficagna, CEO da SSCrop. Divulgação SScrop

A gestão de uma propriedade rural independentemente do porte é algo extremamente complexo e que requer cuidados. O produtor precisa estar atento às tarefas diárias de manejo, como: preparado de solo, compra de insumos, manutenção dos equipamentos, planejamento de plantio, aplicação de fertilizantes, defensivos, colheita, pós-colheita, entre outros. Paralelo, há as questões financeiras, administrativas e tributárias que também exigem conhecimento. Enfim, organizar tudo isso nunca foi tarefa fácil e certamente é a dor em muitas fazendas.

Pensando em transformar esse processo burocrático em decisões mais simples e assertivas, surgiu o software de gestão agrícola da SSCrop, uma agtech brasileira que desenvolveu uma ferramenta feita de produtores para produtores. A frente dessa inovação está o Nailton Ficagna, CEO da empresa com amplo conhecimento no campo. Ele, que é filho de agricultor, ainda criança mudou com a família do Rio Grande do Sul para desbravar a produção de grãos em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.  

Durante os anos na fazenda, Ficagna percebeu que a propriedade da família, bem como outras de amigos e conhecidos na região, tinham uma dificuldade em comum: problemas na gestão e as ferramentas até então disponíveis (na época) eram complexas, burocráticas e careciam de tecnologia. Aos 16 anos ele saiu da propriedade familiar e foi estudar em outra cidade. Foi quando teve os primeiros contatos com informática e resolveu cursar Ciências Contábeis, o que lhe trouxe uma visão ampla e clara do caminho profissional que gostaria de seguir: o desenvolvimento de sistemas e soluções para o agro.

A partir de então entrou de cabeça no mundo da inovação e do empreendedorismo, mas sem se desconectar de suas origens no campo. Nos anos seguintes seguiu inovando e desenvolvendo diversas soluções para a classe produtora, mas foi em 2016, a grande virada de chave, quando resolveu focar de fato no desenvolvimento de software de gestão, uma ferramenta mais simples e objetiva. “Resolvi me conectar às minhas raízes e focamos na solução dentro daquela essência pensado em nossa fazenda, algo voltado para as safras de grãos”, lembrou o empresário.

Naquele momento iniciou um detalhado trabalho de pesquisa. “Conversei com mais de 40 produtores de grãos de várias regiões do Brasil. Criamos um grupo para trocar ideias e entender como poderíamos desenvolver uma ferramenta para gestão, uma solução de fácil uso, focada no produtor rural e que pudesse trazer ganhos ao seu negócio. Assim nasceu software agrícola totalmente web da SSCrop”, conta Ficagna.

Aceleração qualificada

Outro momento importante na trajetória da Agtech brasileira foi em 2020, quando a empresa foi aprovada no primeiro batch (programa de aceleração) de startups exclusivamente voltadas para o agronegócio, realizado pela Cyklo Agritech. Instalada em Luís Eduardo Magalhães, a iniciativa ajuda empreendedores a construir soluções inovadoras dedicadas ao setor. Para isso, a aceleradora conta com corpo de mentores com mais de 30 profissionais experientes das mais diversas áreas de atuação e que juntamente com os investidores e parceiros, ajudaram a criar o modelo que norteia aqueles que ingressam a alcançarem o tão sonhado sucesso.

Durante os nove meses que a SSCrop ficou no processo de aceleração da Cyklo, Ficagna além de muito aprendizado fez a sua empresa decolar de vez. Segundo ele, no período ele pode extrair o máximo de conhecimento dos mentores que lá estavam, tendo uma ampla visão mercadológica, abertura de mercado, além da exposição para investidores. “Foi um ano fantástico de muito trabalho. Quando ingressamos na Cyklo tínhamos uma média de 30 clientes e atualmente já temos 250 clientes. Estar lá foi um divisor de águas na nossa vida, por isso, sempre destacamos a importância das aceleradoras na jornada de uma startup”, destacou.

Atuação e posicionamento

Hoje, a SSCrop, tem um posicionamento bem consolidado e estruturado. Além da sede no Oeste da Bahia, abriu escritório em Campinas/SP, onde alocou as áreas de administração e marketing e se prepara para uma nova unidade comercial, em Londrina/PR. Sua atuação abrange clientes de 20 estados brasileiros e seu software já é responsável pela gestão de mais de 500 mil hectares. Segundo o CEO, a meta nos próximos anos é chegar a 1,5 milhões de hectares com cerca de mil clientes.

Além de entender as dores e falar a língua do produtor rural, a solução da SSCrop também se destaca por fazer questão de estar perto do produtor.  “Conhecemos muito como funciona o dia a dia no campo e tentamos gerar as soluções da maneira mais simples possível, mas de forma que traga resultado e que não emperre processos que são desnecessários. Vamos na contramão de muitas empresas de ERP’s que querem controlar tudo, e nós buscamos facilitar e gerar soluções”, destacou o executivo.

Com toda tecnologia embarcada no software é adaptável aos mais diversos portes de fazendas. “Temos clientes que vão desde 100 hectares até clientes que possuem 20 mil hectares. São estruturas completamente diferentes e o sistema se encaixa e é eficiente em todas elas”, diz Ficagna.

Na prática o sistema da SSCrop é prático e pode ser acessado via Web por computador, smartphone ou tablete, ou seja, o produtor recebe um login e passa ter todo o controle em poucos cliques. Com o sistema inteligente é possível ter acesso de maneira intuitiva, objetiva e rápida, a diversas informações relacionadas à gestão financeira da fazenda, entre elas: todo o controle sobre despesas, receitas, empréstimos e investimentos. Além disso, é possível organizar contas a pagar e a receber, informações bancárias, fluxo de caixa, contratos de venda; custos, por cultivos, safras ou talhões.

O software possibilita ainda diversos dados relacionados aos insumos, aplicações, manutenções de máquinas, gestão da colheita, produtividade e serviços na lavoura. Além de permitir um controle total dos estoques de insumos, combustíveis, almoxarifado e produção. “Outro diferencial é o nosso suporte técnico. Temos a filosofia de estar muito próximo ao produtor desde a implantação até o suporte de dúvidas. Nosso tempo de resposta no WhatsApp, por exemplo, tem menos de 1,5 minuto. Estamos sempre prontos e perto para ajudar. Somado a tudo isso, nossa preocupação com melhorias é constante, estamos, por exemplo, finalizando uma nova remodelagem do sistema que será lançada em breve com ainda mais inovação”, finaliza Ficagna. 

Espaço Impulso inicia atividades no Show Rural de Inverno 2024 com foco em tecnologias do futuro

Kiko Sierich/Itaipu Parquetec


Nesta terça-feira, 27 de agosto, uma cerimônia de abertura marcou o início das atividades do Espaço Impulso durante o Show Rural de Inverno 2024, em Cascavel, no Paraná. O evento, que continua com uma extensa programação até o dia 29, celebrou o início das atividades deste hub de inovação focado em promover e validar tecnologias voltadas ao agronegócio.

A cerimônia de abertura contou com a presença de diversas autoridades, incluindo Dilvo Grolli, presidente da Coopavel; Professor Irineu Colombo, diretor superintendente do Itaipu Parquetec, além de representantes do SEBRAE, Iguassu Valley e prefeitura de Cascavel.  

Kiko Sierich/Itaipu Parquetec

Durante sua fala, Irineu Colombo, destacou a importância do Espaço Impulso em parceria com a Coopavel. "Esse ambiente reúne pessoas que querem apresentar soluções ou têm desafios a serem resolvidos na agropecuária. Temos várias empresas aqui que estão apresentando e vão apresentar propostas, projetos e soluções, e com isso, levamos adiante nossa capacidade de mobilizar o oeste do Paraná para a produção de conhecimento e o empreendedorismo, contribuindo para o desenvolvimento regional."  

Colombo também ressaltou a relevância do Itaipu Parquetec na promoção do empreendedorismo enfatizando que no Espaço Impulso o principal objetivo é promover interconexões entre aqueles que querem empreender, que têm ou querem desenvolver soluções, e aqueles que buscam financiá-las. “Esse espaço é essencial, pois reúne as quatro hélices – sociedade, governo, universidade e setor empresarial – todos girando essa hélice do empreendedorismo regional."  

Dilvo Grolli, destacou a importância da confiança nas pessoas como um pilar fundamental para a liderança e o sucesso. Ele concluiu sua fala reforçando o papel do empreendedorismo em projetos como elementos inspiradores para todos que almejam deixar um legado positivo. "Aí está nossa figura empreendedora, em acreditar nas pessoas e nos projetos, e esse é um local que nos inspira a ser esse modelo de empreendedores", finalizou.  

Com uma estrutura física de 400 m², que inclui salas de trabalho, espaços de coworking e uma arena de apresentações, o Espaço Impulso também se beneficia dos 720 mil m² do Parque Show Rural Coopavel, utilizado como fazenda experimental. A missão do espaço é criar conexões entre o setor agrícola e a inovação, impulsionando o desenvolvimento de soluções tecnológicas de maneira sustentável e competitiva.  

Após a cerimônia, o Espaço Impulso iniciou oficialmente suas atividades com a primeira palestra da Cargill - "Como inovar de fora para dentro: Case prático", ministrada por Hélvio Cruz. Com uma programação intensa, o evento seguirá trazendo novidades que demonstram o impacto positivo da tecnologia no campo, reforçando o importante papel da inovação para o futuro do agro.  

Nesta edição, o Espaço traz ao público uma seleção diversa de temas atuais e relevantes, como: Cyber segurança; sucessão familiar; inovação; empreendedorismo; ESG; gestão de risco no agro; energia; sustentabilidade; inteligência artificial e conectividade. 

O Show Rural de Inverno 2024 continua até o dia 29 de agosto, trazendo palestras, oficinas e demonstrações que abrangem as principais culturas de inverno, como trigo, aveia e cevada, além de outras iniciativas que visam a sustentabilidade e a competitividade no setor agrícola. 


Kiko Sierich/Itaipu Parquetec

*Imprensa ItaipuParquetec

Sindiveg participa do Simpósio Paranaense de Tecnologia de Aplicação ao falar sobre nova lei de defensivos agrícolas

 Evento marcado para os dias 05 e 06 de setembro promove o encontro de engenheiros agrônomos do Paraná





Para falar sobre a nova lei de defensivos agrícolas, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) confirma participação no Simpósio Paranaense de Tecnologia de Aplicação. O evento ocorrerá nos dias 05 e 06 de setembro, na cidade de Pinhais (PR).

“O Sindiveg é a entidade sindical que representa legalmente a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há mais de 80 anos. Neste papel, identificamos como fundamental a interação com os diferentes elos da cadeia produtiva, como é o caso da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, responsável pelo evento e de suma importância para a difusão de conhecimento entre os profissionais da região”, explica o gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg, Fábio Kagi.

Como forma de reforçar esse laço, o profissional, em nome do Sindicato, realizará no segundo dia do evento, às 14 horas, a palestra “Nova lei de defensivos14.785/23”.  Segundo o gerente, a apresentação visa esclarecer sobre o novo marco legal, principalmente em aspectos tangentes à prescrição de produtos via receita agronômica.

“Em resumo, após mais de 30 anos de vigência do marco legal anterior, foi publicada em 2023 essa nova lei que visa modernizar os procedimentos para registro e liberação de defensivos agrícolas e trazer maior segurança jurídica ao setor, por isso é essencial que os trabalhadores do setor entendam o funcionamento na prática”, contextualiza Fábio, ao frisar a importância desse debate para o desenvolvimento do setor.



Agenda do Simpósio

Dividido em dois dias, o encontro também contará com uma seleção de apresentações elaboradas por engenheiros agrônomos, que tratarão de temas, como: “O receituário agronômico como ferramenta da correta aplicação de defensivos”, por Manfred Schmid, “A importância do engenheiro agrônomo na escolha da tecnologia”, por Luis Fernando Gastaldi, “Estratégia para redução de deriva em aplicações”, por Karine Alves, “Descomplicando misturas de tanque”, por Dionizio Gazziero, e “Regulagem dos equipamentos em função das recomendações agronômicas”, por Rone Batista de Oliveira. 

Sobre o Sindiveg


Há mais de 80 anos, o Sindiveg - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal atua no Brasil representando o mercado de defensivos agrícolas no País, com suas 27 associadas, e dando voz legalmente à indústria de produtos de defesa vegetal em todo o território nacional. O Sindicato tem como propósito a promoção da produção agrícola de forma consciente, com o uso correto dos defensivos, bem como apoiar o setor no desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, na promoção do uso consciente de defensivos agrícolas, sempre respeitando as leis, a sociedade e o meio ambiente. Mais informações: https://www.sindiveg.com.br

IHARA lança inseticida no 14º Congresso Brasileiro do Algodão

 Soluções disruptivas como Terminus e Chaser visam maximizar a produtividade, fortalecendo a cotonicultura brasileira na economia do País 



cultura do algodão

Com tradição e história na cultura do algodão, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, tem sido uma parceira constante dos cotonicultores, investindo em tecnologias que viabilizam esse cultivo no País, principalmente na região do Cerrado. Em mais uma edição, a empresa estará presente no 14º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que será realizado entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024, em Fortaleza/CE, com o lançamento do inseticida Terminus e outra solução do portfólio: Chaser que combina ação inseticida e fungicida em um único produto.   

O TERMINUS é um inseticida que apresenta alta performance devido à sua formulação inovadora, que potencializa o controle rápido e prolongado das principais pragas como Bicudo-do-algodoeiro, Mosca Branca e o Pulgão. Essa tecnologia possui flexibilidade para o uso em todo o ciclo do algodão, proporcionando uma maior qualidade da pluma.

Outra solução é o CHASER, que traz uma molécula exclusiva no Brasil ao combinar ação inseticida e fungicida em um único produto. Essa tecnologia é eficaz contra Bicudo, Ácaro Rajado, Pulgão e Ramulária, pragas que afetam significativamente a produtividade do algodão. O Chaser possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas imediatamente, além de atuar diretamente na respiração celular e apresentar efeito ovicida sobre ácaros.

De acordo com o agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Gustavo Corsini, no ano passado, os agricultores enfrentaram desafios significativos no controle do Bicudo-do-algodoeiro e o uso de ferramentas como Terminus e Chaser se fazem necessárias porque oferecem formulações inovadoras que se adaptam às condições adversas e à crescente resistência das pragas. Elas auxiliam os produtores a resolver os problemas na lavoura e aumentam a produtividade de forma sustentável. “A cultura do algodão é técnica e a sua produção no Brasil é de alta qualidade e, por isso, requer tecnologias focadas também na sustentabilidade. Essas soluções reforçam o quanto a IHARA está comprometida com a competitividade da cotonicultura, desenvolvendo tecnologias que contribuem para viabilizar o cultivo do algodão, principalmente no Cerrado brasileiro, região responsável por colher quase que a totalidade (mais de 90%) do algodão que abastece o mercado nacional e mais de 40 países no mundo”, explica Corsini.

Para a empresa, o Congresso Brasileiro do Algodão é um evento fundamental no setor por promover inovação e proporcionar conhecimento técnico entre os cotonicultores e os demais elos da cadeia produtiva. "Isso colabora para que a futura safra seja ainda mais produtiva e de qualidade. Participar do CBA tornou-se essencial para a IHARA, pois o evento nos permite fortalecer o relacionamento com os cotonicultores, entender de perto os problemas enfrentados no campo, trocar experiências e disseminar boas práticas que beneficiem as lavouras no País", afirma o gerente de Marketing Regional da IHARA.

Cotonicultura na safra 2023/2024 no Brasil

De acordo com uma análise recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), baseada em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil está prestes a atingir um novo recorde na produção de algodão em pluma na safra 2023/2024. A estimativa é de uma colheita de cerca de 3,6 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 13,4% em comparação com a safra anterior. Os pesquisadores do Cepea destacam que o recorde será impulsionado pela expansão significativa da área cultivada, que cresceu 16,3%, totalizando aproximadamente 1,94 milhão de hectares.

Diante das projeções para safra 2023/2024, o Brasil mostra a sua relevância, sendo um dos maiores produtores e exportadores de algodão do mundo, ocupando a quarta posição na produção e a segunda na exportação dessa fibra natural. Além disso, a cotonicultura também é uma das culturas importantes para a economia brasileira por fornecer matéria-prima para diversos outros processos produtivos.

 

Atualmente, a maioria das fazendas tem mais de 1000 hectares, principalmente as de Mato Grosso e da Bahia, concentrando 90% da área cultivada no País. No entanto, para garantir uma colheita produtiva e de qualidade, os produtores de algodão devem ficar atentos aos desafios no campo em meio a condições climáticas adversas e a forte incidência de pragas e doenças, que podem causar danos severos nas lavouras. “A cada safra está ainda mais difícil o controle desses detratores devido à resistência apresentada aos produtos existentes no mercado. Oferecer tecnologias eficientes e seguras no campo é um grande desafio para a indústria, e a nossa equipe de pesquisadores está empenhada em desenvolver e tornar acessíveis novas soluções que consigam controlar os detratores com eficácia. Esse é o compromisso IHARA com o cotonicultor brasileiro e o YAMATO e TERMINUS vieram para quebrar essa barreira”, reforça Corsini. 

 

Sobre a IHARA

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 59 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.  



A regulamentação do token para financiamento do agronegócio

Por Victor Daldegan De Rossi*

Ao longo dos últimos anos, a tecnologia tem sido cada vez mais aplicada no agronegócio e, agora, chegou para revolucionar a viabilização financeira da atividade. As chamadas Agtechs crescem de forma acelerada. Seu papel é, principalmente, criar soluções inovadoras para os produtores rurais.   Em 2019, o Radar Agtech Brasil indicava a presença de 24 startups da categoria de serviços financeiros voltados ao agronegócio no País. No ano passado, esse número chegou a 85. É compreensível, já que a demanda por crédito no setor no Brasil passa de R$ 1 trilhão por ano, segundo estimativas do mercado. Só que faltam mecanismos mais ágeis, seguros, eficientes e inteligentes para financiar os agricultores e pecuaristas.

Uma das soluções mais disruptivas e interessantes propostas por algumas das Agtechs é a “tokenização”, viabilizada pelo uso da tecnologia blockchain, que tem ampliado as possibilidades de levantar linhas de crédito para diversos setores. Essa tecnologia possibilita a entrada de investidores novos na atividade, democratiza o acesso ao crédito e cria novas oportunidades para todos, com melhor eficiência e promoção de maior segurança e transparência nas transações do agronegócio.

O empreendimento agrícola pode, por exemplo, optar por “tokenizar” a safra de soja. O volume total produzido é dividido metaforicamente em pequenas porções componentes de uma cadeia blockchain e colocado no mercado no formato de tokens digitais, que representam a propriedade de uma parcela da produção e podem ser comprados pelos investidores. O produtor capta recursos financeiros e o investidor recupera seu investimento após a venda da safra, com rendimentos adequados. 

Também se torna possível “tokenizar” contratos futuros de safras. Nesse cenário, os tokens representam o direito de compra ou venda de soja em uma data futura, a um preço predeterminado. 

Há ainda a possibilidade de captar recursos ainda para outros propósitos. Produtores podem “tokenizar”, por exemplo, um projeto de produção de energia solar em uma fazenda. Os tokens representam a propriedade de uma parte do projeto, e os investidores recebem dividendos de acordo com a produção de energia gerada. 

Essa abordagem promove maior liquidez no mercado, facilita e agiliza as transações para os produtores. Além disso, ajuda a mitigar o risco de mercado, ao permitir que os produtores se protejam contra flutuações de preço. A transparência é outro ponto forte dessa modalidade, uma vez que todas as transações são registradas na blockchain, o que garante segurança e confiabilidade ao investidor.

Assim, fica evidente que a “tokenização” no agronegócio apresenta um vasto leque de oportunidades e impulsiona uma transformação significativa em diversos aspectos do setor. 

Com a ascensão destes novos modelos de economia digital - e a tokenização é apenas um deles -, cresce também o potencial de facilitar o acesso ao crédito rural, por meio da união entre tecnologia financeira e soluções direcionadas ao campo agrícola.

Porém, ainda falta uma regulamentação definitiva sobre o tema. Em dezembro de 2022, a Lei nº 14.478 entrou em vigor para estabelecer regras relacionadas aos ativos digitais. Basicamente, nomeia o Banco Central como a entidade competente para regular, autorizar e supervisionar as prestadoras de serviços de ativos virtuais. As normas que irão regular esses serviços estão em fase de estudo e há uma expectativa de que sejam editadas nos próximos meses.  O BACEN também conta com o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para lidar com aspectos relativos a ativos virtuais específicos, que podem ser considerados um valor mobiliário. 

Fica claro que essa nova realidade do mercado de agronegócio demanda uma estruturação jurídica inovadora, que não se resume às formas tradicionais de sociedades empresárias ou de contratos comuns de mútuo. Há um novo universo, com regulação jurídica ainda esparsa, que torna o desafio do agroprodutor maior ao acessar os recursos que nele estão disponíveis. É preciso que os profissionais jurídicos entendam tanto o agronegócio quanto a regulação eletrônica para tirar o melhor proveito desta nova fronteira nos financiamentos agrícolas. 

 


*Victor Daldegan De Rossi é advogado sênior da área societária do Marcos Martins Advogados

Agrifirm expande equipe de liderança com a apresentação de Jorge Pacheco, novo Gerente de Contas-Chave Sudeste

Com 23 anos de experiência no mercado de nutrição animal, o recém-contratado será responsável pela expansão das operações dos negócios da multinacional holandesa para toda a região


Curitiba, 27 de agosto de 2024
 - A Agrifirm LATAM tem o prazer de anunciar Jorge Pacheco como o novo Gerente de Contas-Chave (Key Account Manager) para a região Sudeste do Brasil. Com mais de duas décadas atuando em diferentes áreas no setor de nutrição animal, Jorge traz uma vasta expertise multidisciplinar em áreas como: gestão de contas-chave, vendas, marketing e desenvolvimento de produtos, entre outros.

 

“Damos boas-vindas ao Jorge, sua experiência será fundamental para fortalecer nossas operações na região Sudeste, uma área estratégica para nossos negócios”, afirma Rodrigo Miguel, CEO da Agrifirm LATAM.

 

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com um MBA em Gestão Estratégica de Negócios em Agronegócios pela FGV-Campinas/SP, Jorge Pacheco possui uma trajetória distinta, com passagens por renomadas empresas como Agroceres Multimix, Guabi Nutrição e Saúde Animal, InVivo Nutrição e Saúde Animal, e Sumitomo Chemical do Brasil, onde desempenhou um papel crucial no crescimento da companhia no Brasil.


 
Jorge Pacheco como o novo Gerente de Contas-Chave (Key Account Manager)

Ele será responsável por gerir clientes estratégicos e explorar novas frentes de negócios na região Sudeste. “Estou entusiasmado em me juntar à equipe Agrifirm. Minha missão será consolidar as relações com nossos clientes atuais e expandir nossa presença na região, oferecendo soluções inovadoras e alinhadas às necessidades do mercado”, garante o novo Gerente de Contas-Chave Sudeste.

 

Com sua chegada, a Agrifirm reforça seu compromisso com o desenvolvimento de parcerias duradouras e com a excelência em suas operações, garantindo que a empresa continue seu crescimento sustentável. “Estamos confiantes de que, sob sua liderança, alcançaremos resultados ainda mais expressivos, expandindo nossa presença e criando novas oportunidades no mercado, sempre com foco na excelência e na satisfação dos nossos clientes”, conclui Rodrigo Miguel.

 

Sobre a Agrifirm - Com sede na Holanda e 130 anos de história, a Agrifirm é uma empresa Global, que conta com mais de 3.000 colaboradores em todo o mundo. Na América Latina, possui operações em Maripá (PR), Taió (SC), Uberlândia (MG) e uma planta de produção estrategicamente localizada em Juanicó-Canelones, no Uruguai. Seu escritório e sede LATAM está situado em Curitiba (PR). Com a visão de contribuir com uma cadeia alimentar responsável para as futuras gerações a empresa investe boa parte do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de produtos e conceitos para uma pecuária mundial sustentável. A Agrifirm oferece uma ampla variedade de produtos para nutrição de aves, suínos e ruminantes através de soluções para nutrição de animais jovens, aditivos (Linha Agrimprove), premixes personalizados, concentrados de alto desempenho, e rações especiais, além de ferramentas digitais e consultoria profissional. Soluções que desempenham um papel fundamental na saúde e bem-estar animal, maximizando os resultados de seus clientes, unindo forças para alcançar uma cadeia alimentar responsável para as futuras gerações. Saiba mais em www.agrifirm.com.br  

Mariana Beckheuser fala sobre agropecuária e consumo sustentável no TEDxMaringá

Participação será no dia 20 de agosto, no teatro Calil Haddad



Criado com o objetivo de disseminar ideias e fomentar o compartilhamento de experiências inovadores por meio de eventos e apresentações, o TEDx ganhará uma edição em Maringá, no Paraná. Entre os convidados do encontro, marcado para o dia 20 de agosto, às 19h, no teatro Calil Haddad, está a CEO da Beckhauser, Mariana Beckheuser.


Ao palestrar sobre o tema “Agropecuária e consumo sustentável”, a profissional levará ao público presente uma perspectiva única sobre a relação entre a produção agropecuária e o consumo de proteína animal, incentivando uma reflexão sobre práticas mais conscientes, da porteira ao prato.


“É uma grande oportunidade de olharmos para a construção do futuro e de um mundo melhor. Para isso, precisamos ter acesso a outras perspectivas, principalmente quando falamos sobre a produção bovina nacional”, pontua Mariana.


De acordo com a CEO da Beckhauser, empresa referência na produção de equipamentos de contenção bovina, há muito o que ser dito sobre um setor tão importante para o desenvolvimento nacional, principalmente como ele põe em prática ações sustentáveis e em prol do bem-estar animal e humano.


Como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro é composto por mais de 234 milhões de animais e o consumo per capita da proteína gira em torno de 26,3 kg.


“Somos referência em produtividade e qualidade, por isso é essencial que cada vez mais pessoas de fora do setor entendam o processo. Essa é uma grande oportunidade de falar sobre isso”, frisa Mariana.


Bem-estar animal e humano

Na busca continua por uma pecuária cada vez mais sustentável, a Beckhauser atende o pequeno, o médio, o grande e o produtor de altíssimo giro, além de levar soluções para a melhoria do manejo, produtividade, segurança e bem-estar animal à indústria frigorífica.


Para isso, ela conta com a Linha Beck Primo direcionada às propriedades com até 200 cabeças de gado e até 1000 manejos ao ano, seguida pela linha Beck Total Flex, que tem como foco propriedades com até 20 mil manejos ao ano, e que permite ao produtor configurar o modelo que melhor atende sua necessidade de acordo com a atividade predominante na fazenda, com combinações que atendem da cria à engorda ou ciclo completo, e com opções manuais e automatizadas; e, por fim, a Linha Beck Automação, para fazendas com alto giro de manejo, acima de 20mil passagens/ano, sobretudo em confinamentos ou grandes projetos de reprodução.


“Com o nosso portfólio atendemos todas as frentes da pecuária brasileira, sem deixar de lado a qualidade e o bom desempenho de produtos focados na contínua evolução dos pecuaristas brasileiros. A Beckhauser é para todos e por uma sustentabilidade alicerçada no bem-estar animal e humano”, afirma Mariana.


Sobre a Beckhauser 

A Beckhauser inova, industrializa e difunde tecnologia para uma pecuária sustentável, buscando oferecer ao mercado soluções que aprimorem a produtividade no manejo e a qualidade dos resultados da produção, cuidando do bem-estar animal e humano. A empresa vem, há anos, ditando tendências de inovação no segmento e oferece hoje um amplo portfólio de equipamentos de contenção tradicionais e automatizados, da fazenda ao frigorífico, além de parcerias com equipamentos de controle e pesagem eletrônica. Mais informações: https://beckhauser.com.br/.

Áreas tratadas por defensivos agrícolas crescem 9,3% no primeiro semestre de 2024

Segundo pesquisa encomendada pelo Sindiveg a Kynetec Brasil, período contabilizou mais de 1 bilhão de hectares tratados com defensivos agrícolas





Atrelado ao desenvolvimento positivo da safra de soja e às condições climáticas enfrentadas pelo País, o primeiro semestre de 2024 foi marcado pela expansão de áreas tratadas por defensivos agrícolas, com alta de 9,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, contabilizando mais de 1 bilhão de hectares. É esse o resultado da pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) à Kynetec Brasil.

De janeiro a junho deste ano, o volume de defensivos utilizados no controle de pragas, doenças e plantas daninhas cresceu 8,3%, dividido entre herbicidas (40%), inseticidas (28%), fungicidas (24%), tratamentos de sementes (1%) e outros (9%).

Para chegar a estes resultados, a iniciativa considera a metodologia que projeta dados do mercado em PAT (produto por área tratada), destacando o volume efetivamente utilizado pelo produtor rural e o número de aplicações de defensivos na área cultivada, de acordo com a necessidade.

Quando dividida por cultivos, a área PAT é representada da seguinte forma: soja (31%), milho (31%), algodão (16%), pastagem (7%), cana (4%), trigo (3%), hortifruti (1%) café (1%), citros (1%) e outros (1%). Neste cenário, o valor de mercado totalizou US$ 8.8 bilhões, ou seja, número 9% menor que no primeiro semestre de 2023, com US$ 9.6 bilhões. A queda, segundo o levantamento da Kynetec para o Sindiveg, está atrelada ao aumento no custo de produção por perdas de lavouras em decorrência da mudança climática – principalmente do milho 2ª safra – e ao crescente impacto cambial, com salto de 3% na mesma comparação.

Em perspectiva regional, o valor de mercado dos defensivos agrícolas no Brasil, nos seis primeiros meses do ano, foi dividido entre Mato Grosso e Roraima (33%), São Paulo e Minas Gerais (18%), BAMATOPIPA (14%), Paraná (10%), Mato Grosso do Sul (8%), Goiás e Distrito Federal (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (7%) e outros (2%). Já em área PAT, Mato Grosso e Roraima se destacaram, com 37%, seguidos de BAMATOPIPA (17%), São Paulo e Minas Gerais (12%), Paraná (9%), Goiás e Distrito Federal (8%), Mato Grosso do Sul (8%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (7%) e outros (2%).

Produção de soja alavanca área tratada por defensivos agrícolas

Ao se destacar entre os principais cultivos associados à expansão de área tratada no primeiro semestre de 2024, a produção de soja brasileira enfrentou uma crescente proliferação de pragas como mosca branca (+157%), lagartas (+52%) e percevejos (+22%).

O cenário desafiador, como aponta a pesquisa, exigiu do produtor brasileiro a utilização de diferentes defensivos agrícolas, como é o caso de fungicidas protetores (+56%) e fungicidas premium (+35%).

Sobre o Sindiveg

Há mais de 80 anos, o Sindiveg - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal atua no Brasil representando o mercado de defensivos agrícolas no País, com suas 27 associadas, e dando voz legalmente à indústria de produtos de defesa vegetal em todo o território nacional. O Sindicato tem como propósito a promoção da produção agrícola de forma consciente, com o uso correto dos defensivos, bem como apoiar o setor no desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, na promoção do uso consciente de defensivos agrícolas, sempre respeitando as leis, a sociedade e o meio ambiente. Mais informações: www.sindiveg.com.br

Equipamento de contenção auxilia pecuaristas na otimização do manejo bovino

Além de promover o bem-estar animal e humano dentro das propriedades, o Beck Total Flex evita lesões, baixa qualidade da carne e, por fim, o descarte das carcaças



Beckhauser

Em franco desenvolvimento, a pecuária brasileira é referência global em produtividade e qualidade. O setor, ao representar um dos principais elos da economia nacional, conta com um rebanho estimado em mais de 234 milhões de animais, como aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), exigindo assistência e equipamentos técnicos eficientes e alinhados à realidade do pecuarista.

Por mais robustez e versatilidade nos manejos dos animais, a Beckhauser, empresa referência na produção e equipamentos de contenção, atualizou uma de suas principais linhas, a Total Flex, lançada em 2016, resultando em um novo becksafe: o Beck Total Flex. O equipamento, como detalha o gerente Comercial da companhia, Gustavo Lazarin, mantém como grande diferencial o oferecimento de elementos opcionais para serem adicionados à estrutura em monobloco, assim como é feito pela indústria automobilística.

“A inovação, trazida de forma pioneira pela empresa ao segmento, possibilita que os pecuaristas montem seus produtos de acordo com as características e demandas da propriedade e, consequentemente, otimizem os investimentos dentro da porteira”, explica Lazarin.

Segundo o profissional, a nova versão, além de seguir com essa função que mudou o mercado, ainda leva em consideração a troca direta com os clientes da empresa, colocando em prática o conhecimento da evolução na atividade pecuária ao longo dos anos, como por exemplo, as características físicas dos animais, que, no caso dos cruzamentos de raças, sofreram alterações em seus perfis: menores em estatura e maiores em largura.

“O contato direto com o produtor rural nos possibilitou entender as principais necessidades do setor. Assim, reunimos ao decorrer de uma robusta pesquisa em campo informações e expertise para preparar um equipamento ainda mais eficiente, não só complementando nosso portfólio, mas levando-o para um outro patamar”, frisa o gerente.

Com a análise do gado brasileiro e de países vizinhos, algumas características do produto foram otimizadas para atender uma maior variedade de perfis de produção. A começar pelo aumento na largura do corredor por onde os animais passam, ampliando o leque de atendimento sobretudo para fazendas com gado de raças taurinas.

O protetor de coices, com a mesma finalidade, também passou por ajustes, trazendo uma opção de regulagem em duas alturas. Assim como a janela de vacinação também apresenta uma nova abertura horizontal, promovendo ganhos em resistência, praticidade de manuseio e mais segurança ao aplicador da vacina na tábua do pescoço do animal.

Já a versão Parede Móvel do becksafe, contempla ainda uma nova abertura do portão de acesso aos membros inferiores do bovino, dividida em duas seções. A alteração evita que o animal coloque a pata para fora do equipamento e aumenta a segurança para o operador e para o animal. E conta, ainda, com uma abertura salva-vidas para um eventual acidente em que o animal caia dentro do equipamento, além de revestimento emborrachado no piso.

“Todos esses elementos conferem atributos como conforto, ergonomia e bem-estar aos animais, contribuindo, como consequência, para impulsionar os resultados dos pecuaristas nas atividades diárias em suas fazendas”, reforça Gustavo.

O equipamento no campo

Na prática, como conta o diretor de Pecuária do Grupo Safras, Maurício Zotti Sponchiad – um dos primeiros representantes do setor a utilizarem o novo equipamento – o Beck Total Flex facilita a rotina do pecuarista do curral às ações estratégicas.

“Além de promover o bem-estar animal e humano dentro das propriedades, evitando lesões, baixa qualidade da carne e, por fim, o descarte das carcaças, o equipamento permite uma gestão mais objetiva, possibilitando até mesmo uma redução no número de funcionários atrelados ao manejo, com recolocação para outras funções dentro da fazenda”, detalha.

Atualmente, o pecuarista desenvolve um projeto que tem como objetivo contabilizar o montante de 3.600 animais de forma estática, com abate médio de 12 mil cabeças ao ano. “Para essa ação, trabalharemos com uma equipe bem enxuta, principalmente de vaqueiros, e pensando em agilidade, rastreabilidade e segurança produtiva para o manejo, contar com um equipamento automatizado e de qualidade ímpar faz toda a diferença”, frisa.

Sobre a Beckhauser  

A Beckhauser inova, industrializa e difunde tecnologia para uma pecuária sustentável, buscando oferecer ao mercado soluções que aprimorem a produtividade no manejo e a qualidade dos resultados da produção, cuidando do bem-estar animal e humano. A empresa vem, há anos, ditando tendências de inovação no segmento e oferece hoje um amplo portfólio de equipamentos de contenção tradicionais e automatizados, da fazenda ao frigorífico, além de parcerias com equipamentos de controle e pesagem eletrônica. Mais informações: https://beckhauser.com.br/.

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