Queima de fogos do 14 de Julho na torre Eiffel celebra a união entre franceses

A queima de fogos na torre Eiffel de 14 de julho de 2013. REUTERS/Gonzalo Fuentes

A queima de fogos do 14 de Julho - a festa nacional da França - é um
dos eventos mais célebres da capital. Um imenso show pirotécnico, mas também o maior concerto de música clássica do mundo atraem cerca de 500 mil espectadores por ano aos arredores da torre Eiffel, que completa 130 anos em 2019.

Depois do amor, em 2018, o tema da queima de fogos do 14 de Julho neste ano na torre Eiffel será a Festa da Federação. A data foi celebrada pela primeira vez na França em 14 de julho de 1790, um ano após a queda da Bastilha. Na época, o objetivo era marcar o retorno à união nacional.

A ideia foi da própria prefeita de Paris, Anne Hidalgo. Segundo Stéphane Chave, responsável do departamento de eventos da prefeitura da capital francesa o tema "tem a ver com os valores que Hidalgo defende, a solidariedade e a diversidade".

Fogos e música clássica

Como manda a tradição, o espetáculo pirotécnico começa às 23 horas da França (18 horas em Brasília) e dura cerca de 30 minutos. Antes do início da queima de fogos, o maior concerto de música clássica do mundo é realizado pela Orquestra Nacional da França.

A multidão é embalada com composições de Berlioz, Verdi, Vivaldi e Beethoven. No repertório, também está a Marselhesa, o hino nacional francês, composto em 1792 pelo militar Claude Joseph Rouget de Lisle.

No total, quase 12 mil fogos são disparados. Os efeitos deste ano são inéditos. De autoria do diretor artístico David Proteau, novos movimentos e cores colorem o céu da capital francesa. Segundo o jornal Le Parisien, a prefeitura da capital investiu € 720 mil no espetáculo.

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