O que mudou nas carteiras de investimentos desde o início da crise?


O coronavírus têm causado impactos negativos na saúde e na economia real. O estopim da crise foi no dia 26 de fevereiro, com a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no país. Diante das incertezas, a volatilidade no mercado financeiro se intensificou e os preços da maioria dos ativos caíram. 

Outros fatores contribuíram com a turbulência como as divergências entre a Opep e a Rússia sobre a produção de petróleo e o embate entre os Estados Unidos e a China na área comercial. Por aqui, a tensão política é mais um ingrediente em um cenário tão complexo. 

Assim, acontecerem algumas mudanças nas carteiras dos investidores que são atendidos por assessores de investimentos independentes, segundo o estudo Big Data SmartBrain, que é o cruzamento de dados de 210 mil extratos que somam mais de R$ 120 bilhões de patrimônio consolidado.

A participação das ações e dos fundos de ações que era de 14,10% em fevereiro, passou para 12,32% em abril. Isso ocorreu principalmente por causa das desvalorizações das ações no período, pois vimos um fluxo maior de compras do que de vendas no período. 

A fatia de renda fixa – fundos e títulos públicos e privados nas carteiras, foi de 32,04% para 30,73%. Essa parcela continuou significativa dentro de uma estratégia de diversificação e para suprir a necessidade de caixa e liquidez, mesmo com a queda da Selic. 

Já a parcela de fundos multimercado aumentou de 45,41% para 48,16%. 

Enviado por: Gabi Sousa
Vinicius Cordoni comunicações
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