Startup paranaense cresce encontrando profissionais para empresas de TI

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Koud ganhou espaço em um mercado cada vez mais competido: encontrar profissionais de TI para outsourcing que deem o fit cultural com as empresas contratantes.


O mercado de tecnologia da informação (TI) está funcionando de uma maneira peculiar. Faltam profissionais no mercado, tamanha a demanda por desenvolvedores, e as empresas têm encontrado cada vez mais dificuldades em preencher as vagas.


Foi de olho nesse movimento que Frederico Sieck (foto), fundador e CEO da Koud, resolveu dar uma guinada nos negócios e focar em se tornar referência no serviço de outsourcing de profissionais de TI. A Koud se especializou em alocação e hunting de profissionais de tecnologia, indo ao mercado para buscar profissionais conforme a demanda de seus clientes.


“Vá ao LinkedIn e procure por ‘desenvolvedores’. Garanto que pouquíssimos estarão com o status ‘open to work’. A busca por profissionais está diferente de tudo o que vimos no Brasil e no mundo atualmente”, diz o CEO da Koud.


Com esses novos tempos, a competição por profissionais se tornou voraz. Com a possibilidade de trabalhar em casa, inclusive para empresas estrangeiras, e ganhar em moedas mais valorizadas, como euro, libra e dólar, saber lidar com o processo de hunting de profissionais se tornou uma atividade vital.


“Por mais antagônico que possa parecer, lidamos com tecnologia, mas todo o nosso processo de hunting é feito de forma humanizada, sem o uso de robôs, pois os profissionais, quando percebem que existe alguma automação na abordagem, nem dão retorno”, explica Frederico.


Nos últimos três anos, foram mais de 1000 profissionais contratados, e a empresa viu seu faturamento pular de R$ 60 mil em 2019 para R$ 5 milhões em 2022.


Como efetivamente funciona a Koud


Dentro da sua metodologia, o primeiro passo da Koud é abordar o profissional que tenha as qualidades procuradas por seus clientes, a partir da análise de currículo, skills e interesses. Esse candidato não necessariamente precisa estar “disponível”.


Caso haja o interesse, acontece uma primeira conversa entre a startup e o prospecto, onde é apresentada a empresa; mas também é quando busca-se entender o momento da carreira do candidato e se existe um fit cultural entre ambas as partes, o que garante maior assertividade no processo.


Se existir o aval, o candidato é encaminhado para a empresa, onde passa pelo processo de contratação. O custo para a empresa é de um salário desse colaborador. A Koud dá uma garantia de três meses para a empresa, e caso haja o desligamento nesse tempo, a empresa volta ao mercado e faz uma nova indicação de forma gratuita.


Além do processo de hunting, a empresa também trabalha com alocação. O procedimento é muito semelhante, com a diferença que, nesta modalidade, a Koud é quem contrata o profissional e o aloca dentro do cliente. E, com um ano de contrato, o cliente pode, enfim, contratar esse profissional.


“Isso reduz muito o turnover, acelera o processo de contratação, que é muito mais rápido, e diminui os riscos trabalhistas. Além disso, nos preocupamos em trabalhar no modelo de parceria com nossos clientes, liberando, assim, que alguns dos alocados possam ser internalizados pelos nossos clientes”, ressalta Frederico Sieck.


Fazendo a lição de casa

Maurício Wojcik, designer de Prototipagem de Softwares na Koud, foi o primeiro funcionário da empresa e, também, é considerado o primeiro case de sucesso. Sieck contratou Maurício no começo de 2020, pouco antes da pandemia de Covid-19, e após muitos perrengues, pode crescer junto com a startup.


Ele diz que a abordagem foi o principal diferencial e que optou pela vaga por alguns fatores, principalmente a transparência, a questão salarial, os benefícios e o futuro dentro da empresa. “Eu entrei para trabalhar como designer de Marketing Digital da Koud e descobri uma nova profissão. Agora eu sou um designer. Eu crio protótipos de aplicativos, softwares e sites. Graças ao incentivo e apoio da Koud, estou me tornando cada vez mais um excelente profissional nessa área”, diz Wojcik.


Wendell Gomes foi outro case de sucesso como outsourcing de TI. Ele estava empregado quando foi abordado pela Koud e, após passar por todo o processo seletivo da empresa, optou pela mudança devido à confiança de que ali estava uma chance de crescimento. Ele foi alocado em uma empresa de desenvolvimento de bot e chat-commerce e, após ser contratado como desenvolvedor sênior, teve a chance de atuar como tech lead em pouco tempo.


“Gosto do fato de poder trabalhar de forma remota e com bastante liberdade, porém, sabendo que, quando necessário, tenho todo o suporte da Koud, seja em questões técnicas ou mesmo de gerenciamento, diz Gomes.



Para saber mais, https://koud.com.br/





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